A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira nova fase da operação Acrônimo tendo como um dos alvos um sobrinho do governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT), que já é alvo de denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) no âmbito da mesma investigação.
Segundo a mídia, o empresário Felipe Torres, sobrinho e sócio de Pimentel em um restaurante, é objeto de um mandado de condução coercitiva e também foi alvo de busca e apreensão em seus endereços.
Além de Torres, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) também emitiu mandado de condução coercitiva contra um empresário dono de uma gráfica que teria trabalhado para a campanha de Pimentel para o governo de MG.
Procurada pela Reuters, a Polícia Federal disse que não pode se manifestar a respeito da operação Acrônimo devido a uma determinação judicial que determina sigilo sobre a ação.
A operação Acrônimo investiga principalmente suspeita de desvio de recursos públicos para a campanha de 2014 de Pimentel, que antes de ser governador foi ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do governo da ex-presidente Dilma Rousseff.
O governador mineiro foi denunciado em maio pela PGR por suspeita de conceder benefícios tributários em troca de propina quando era ministro. De acordo com a PGR, Pimentel foi denunciado
- Por solicitar e receber vantagens indevidas para gerar benefício tributário à empresa Caoa Montadora de Veículos – recebendo pouco mais de 2 milhões de reais de forma ilegal.
Fonte: Reuters