As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta acima de 100 pontos nesta manhã de terça-feira (31), em ajustes, após o terminal não trabalhar ontem (30), por conta do feriado nacional "Memorial Day", comemorado nos Estados Unidos. O mercado segue atento ao câmbio e as informações sobre o avanço da colheita da safra 2016/17 do Brasil.
Por volta das 09h16, o vencimento julho/16 registrava 122,60 cents/lb com 130 pontos de avanço, o setembro/16 anotava 124,35 cents/lb com 110 pontos de alta. Já o contrato dezembro/16 tinha 127,10 cents/lb com 110 pontos de valorização, enquanto o março/17, mais distante, estava cotado a 130,10 cents/lb com 140 pontos positivos.
Na semana passada, o mercado do arábica na ICE fechou com queda acumulada de 2,73%, saindo de 124,70 cents/lb para 121,30 cents/lb, repercutindo as oscilações no câmbio, diante das novidades na cena política no Brasil e as divulgações do Fed (Federal Reserve), Banco Central dos Estados Unidos, que impactam diretamente as exportações da commodity.
Além disso, o avanço da colheita nas principais áreas brasileiras também contribui para dar o tom negativo aos preços externos, com operadores acreditando em um cenário tranquilo de oferta nesta temporada.
Veja como fechou o mercado na segunda-feira:
Café: Sem referência, mercado interno tem curtas oscilações de preço nesta 2ª feira e negócios seguem isolados
O mercado do café arábica no Brasil inicia a semana sem sua principal referência, a Bolsa de Nova York (ICE Futures US), que não trabalhou nesta segunda-feira (30) por conta do feriado nacional "Memorial Day", nos Estados Unidos. Os negócios no terminal voltam ao normal amanhã (31). Diante dessa paralisação, as praças de comercialização do Brasil que já registravam poucos negócios nos últimos dias, tiveram ritmo ainda mais lento hoje e operações pontuais.
Os cafeicultores brasileiros continuam mais atentos aos trabalhos de colheita da safra 2016/17, que começou há poucos dias, e não ofertam no mercado a produção que ainda resta da safra passada pelos atuais patamares. Os preços dos tipos de café mais negociados já estão próximos de R$ 450,00 a saca. "Se o produtor segurou o café até agora, ele não vai vender justamente neste pico de baixa", explicou na sexta-feira o analista de mercado do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes.
Em algumas localidades, os preços ofertados pelo café não cobrem nem os custos de produção. Na região de São Pedro da União (MG), a saca do grão é vendida por cerca de R$ 480,00, enquanto que o custo varia entre R$ 480,00 e R$ 510,00 a saca. "Se ainda estivesse em R$ 500,00 a saca, o produtor iria colher e beneficiar esse café mais rápido para pagar os custos de produção e se programar para o próximo ano", explicou o produtor de café e presidente do Conselho da Associação dos municípios da Microrregião da Baixa Mogiana (AMOG), Fernando Barbosa, em recente entrevista ao Notícias Agrícolas.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação hoje em Espírito Santo do Pinhal (SP) com R$ 530,00 a saca – estável. A maior oscilação no dia ocorreu em Varginha (MG) com queda de 2,00% e saca cotada a R$ 490,00.
O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 521,00 a saca – estável. A maior oscilação dentre as praças no dia ocorreu em Varginha (MG) com baixa de 3,09% e saca a R$ 470,00.
O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Araguari (MG) com R$ 500,00 a saca – estável. A maior variação no dia dentre as praças foi em Varginha (MG) com baixa de 3,13% e saca a R$ 465,00.
Na sexta-feira (27), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 452,57 com alta de 0,33%.
Na semana passada, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York tiveram curtas oscilações e encerraram com queda acumulada de 2,73% nesta semana, saindo de 124,70 cents/lb para 121,30 cents/lb. O mercado repercutiu as oscilações no câmbio, diante das novidades na cena política no Brasil e as divulgações do Fed (Federal Reserve), Banco Central dos Estados Unidos, que impactam diretamente as exportações da commodity.
Além disso, o avanço da colheita nas principais áreas brasileiras também contribui para dar o tom negativo aos preços externos, com operadores acreditando em um cenário tranquilo de oferta nesta temporada.
Fonte: Notícias Agrícolas
Fonte: Canal do Produtor