As cotações futuras do milho negociadas na BM&F Bovespa operam em campo negativo no pregão desta segunda-feira (30). Por volta das 12h20 (horário de Brasília), as principais posições do cereal apresentavam perdas entre 0,20% e 1,72%. O vencimento julho/16 era cotado a R$ 45,50 a saca, enquanto o setembro/16, referência para a safrinha brasileira, era negociado a R$ 42,85 a saca.
O mercado acompanha a movimentação observada no dólar nesse início de semana. No mesmo horário, a moeda norte-americana era cotada a R$ 3,5964 na venda, com queda de 0,48%. De acordo com dados do site G1, a perspectiva é que a sessão registre baixo volume de negócios diante do feriado nos EUA, em comemoração ao Memorial Day.
No mercado interno, as cotações continuam sustentadas diante da relação ajustada entre a oferta e demanda. Na sexta-feira, 27, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) fechou a R$ 52,97/saca de 60 kg, ligeiro aumento de 0,1% em relação ao dia 20 e de 8,9% frente ao encerramento de abril., segundo informou o Cepea.
Ainda assim, em nota, a entidade reportou que apesar da baixa disponibilidade do grão registrada em algumas regiões, no geral, os compradores já se mostram reticentes em aceitar os atuais patamares praticados, afirmando ter dificuldades no repasse das altas. Em algumas localidades, especialmente dos estados do Paraná e Mato Grosso, os produtores rurais já deram início aos trabalhos de colheita da 2ª safra, porém, ainda de maneira pontual.
"Avicultores e suinocultores relatam que o atual valor do milho inviabiliza a atividade – alguns já teriam abandonado o setor. Com isso, compradores vêm elevando a pressão sobre os preços, atentos ao início da colheita da segunda safra e ao volume de milho que vem sendo importado", divulgou o Cepea.
Fonte: Notícias Agrícolas
Fonte: Canal do Produtor