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CONTRA-ATAQUE NATURAL

No período de 2 a 6 de abril, um grupo de 15 instrutores do SENAR-PR e 10 estudantes de Agronomia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) participaram de uma capacitação sobre o controle biológico de pragas em olerícolas, em Curitiba, no Hotel Lizon.
Conceitos de Manejo Integrado de Pragas (MIP), controle com parasitoides, predadores, uso de armadilha e feromônios, além da utilização de bioinseticidas compostos por fungos, bactérias e vírus, entre outros assuntos, fizeram parte do conteúdo durante o treinamento. “O curso aprimorou o nosso conhecimento”, relatou a engenheira-agrônoma e instrutora Giane Mori.

A capacitação é resultado de uma parceria entre o SENAR-PR com a UFPR, a Universidade Estadual de Londrina (UEL), e empresas de controle biológico, como a Bug Agentes Biológicos, a Bio Controle – Métodos de Controle de Pragas, a Promip e a multinacional Novozymes. “Os instrutores serão os multiplicadores dos conhecimentos adquiridos neste treinamento, levando aos olericultores as novas alternativas e o jeito certo de empregá-las quando se trata do controle de pragas”, explicou a técnica e engenheira-agrônoma Vanessa Reinhart, do SENAR-PR.

Segundo ela, a ideia é lançar um curso direcionado ao controle biológico de pragas na olericultura na metade de 2016. “Todas as instituições estão trabalhando juntas na formulação e formatação desse curso”, destacou Vanessa.
Durante os cinco dias da capacitação foram apresentadas diferentes técnicas quando se trata do uso do controle biológico de pragas. No primeiro dia, por exemplo, a professora Maria Aparecia Cassilha Zawadneak, da UFPR, apresentou o conceito do MIP, definições, técnicas de criação massal de inimigos naturais e programas de controle biológico de sucesso. “O controle biológico é uma técnica que mantém as pragas sempre abaixo do nível em que causam danos para as lavouras e resulte numa economia para o produtor rural”, explicou.

De acordo com a professora, o uso de controle biológico na olericultura ainda é um grande desafio para a agricultura brasileira. “É uma área que temos muito a desenvolver, mas com muito potencial de expansão”. O manejo do ácaro praga com os ácaros predadores, assim como o uso das vespinhas Trichogramma sp. estão entre as técnicas do controle biológico de pragas.

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Fonte: Sistema FAEP



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