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CAFÉ: APÓS SETE ALTAS SEGUIDAS, BOLSA DE NOVA YORK RECUA CERCA DE 100 PTS NESTA MANHÃ DE 6ª FEIRA

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) realizam ajustes nesta manhã de sexta-feira (13) e operam com queda próxima de 100 pontos, em ajustes após avançar por sete sessões consecutivas acompanhando o financeiro e as incertezas em relação ao equilíbrio entre oferta e demanda no mercado.
Por volta das 09h20, o vencimento julho/16 anotava 129,15 cents/lb e o setembro/16 tinha 131,00 cents/lb, ambos com queda de 90 pontos. Já o contrato dezembro/16 estava cotado a 133,65 cents/lb com 70 pontos de recuo, enquanto o março/17 registrava 136,45 cents/lb e 55 pontos negativos.
Veja como fechou o mercado na quinta-feira:
Café: Mesmo com leve alta, Bolsa de Nova York registra sétima sessão consecutiva de ganhos
Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam em alta pela sétima sessão consecutiva nesta quinta-feira (12) repercutindo indicadores técnicos e as incertezas em relação ao equilíbrio entre oferta e demanda no mercado. No entanto, as cotações tiveram ganhos bem menos expressivos que nos últimos dias por conta do câmbio. Ainda assim, os principais vencimentos permanecem acima de US$ 1,30 por libra-peso.
O maio/16 encerrou a sessão cotado a 128,20 cents/lb e o julho/16 teve 130,05 cents/lb, ambos com alta de 30 pontos. Já o contrato setembro/16 registrou 131,90 cents/lb com avanço de 40 pontos e o dezembro/16 anotou 134,35 cents/lb com valorização de 45 pontos.
O mercado do café arábica iniciou o pregão de hoje em baixa repercutindo o câmbio. O dólar passou a subir após a saída de Dilma Rousseff da Presidência da República, além disso também houveram intervenções do Banco Central. A moeda estrangeira acabou fechando o dia com alta de 0,79%, cotada a R$ 3,4727. A moeda estrangeira mais alta em relação ao real acaba dando maior competitividade às exportações da commodity e os preços externos tendem a recuar.
O analista de mercado da Origem Corretora, Anilton Machado, já esperava que as cotações pudessem realizar ajustes nesta quinta. Essa é a sétima sessão consecutiva de alta. "O câmbio tem sustentado as cotações em cerca de US$ 1,30/lb. No entanto, precisamos esperar para ver se o mercado terá força para ir além desse patamar. Correções podem ser vistas", antecipou ontem.
Apesar da pressão do câmbio, os preços conseguiram se sustentar acima de US$ 1,30/lb e o dia foi construtivo, segundo o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães. "As oscilações tanto em Nova York quanto em Londres foram sadias indicando que o mercado não vê motivos no curto prazo para uma inversão de tendência ou de humores", explica.
No lado fundamental, os operadores externos continuam apostando em safra de café no Brasil próxima de 50 milhões de sacas nesta temporada. No entanto, apesar da produção mais alta em relação aos anos anteriores no país, os estoques estão bem baixos e isso também acaba dando suporte aos preços.
Mercado interno
No mercado físico brasileiro seguem lentos os negócios com café. O cafeicultor neste momento está mais atento aos trabalhos de colheita nas lavouras e, ao mesmo tempo, tem pouca produção disponível para ofertar nas praças de comercialização. O lado comprador também não aparece ativamente no mercado e os preços estão firmes.
Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP), a colheita de café robusta no Espírito Santo, iniciada em meados de abril, está em ritmo lento. Apenas 10% da safra havia sido colhida até a semana passada.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação hoje em Espírito Santo do Pinhal (SP) com R$ 540,00 a saca e alta de 1,89%. A maior oscilação no dia foi registrada em Varginha (MG) com avanço de 4,00% e saca a R$ 520,00.
O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 527,00 a saca e avanço de 0,38%. A maior variação no dia dentre as praças ocorreu em Varginha (MG) com alta de 2,06% e saca a R$ 495,00.
O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação nas cidades de Araguari (MG) e Varginha (MG), ambas com R$ 490,00 a saca, preço estável na primeira e alta de 2,08% na segunda. A maior oscilação ocorreu em Patrocínio (MG) com queda de 3,09% e saca a R$ 470,00.
Na quarta-feira (11), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 466,44 com alta de 0,18%.
Bolsa de Londres
A Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, fechou em alta nesta quinta-feira. O contrato maio/16 registrou US$ 1649,00   por tonelada e alta de US$ 7, o julho/16 teve US$ 1682,00 por tonelada e alta de US$ 11, enquanto o setembro/16 anotou US$ 1693,00 por tonelada e valorização de US$ 8.
Na quarta-feira (11), o Indicador CEPEA/ESALQ do café conillon tipo 6, peneira 13 acima, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 388,93 com alta de 0,63%.
Fonte: Notícias Agrícolas 

Fonte: Canal do Produtor



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