A estiagem reduzirá a produção de milho segunda safra em Goiás para um volume entre 4,8 milhões de toneladas e 5,2 milhões de toneladas, bem abaixo das 7,6 milhões de t a 8,2 milhões de t esperadas. A estimativa é da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Goiás (Aprosoja-GO), feita em conjunto com a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg). "Em alguns municípios, as perdas chegam a 85%, inclusive na região norte do Estado, onde também houve quebra significativa (50-60%) na produção de soja", diz em nota a Aprosoja. A colheita de milho safrinha começa em junho no Estado. Conforme a entidade, produtores estão preocupados com o cumprimento dos contratos de venda antecipada e o pagamento de dívidas contraídas para financiar o cultivo. "A cada dia que passa, aumentam as perdas com a seca, e o produtor tem buscado amparo nas entidades de classe para obter melhor negociação", afirma o presidente da Aprosoja-GO, Bartolomeu Braz Pereira, no comunicado. A entidade defende a decretação de estado de emergência nos municípios, o que ajudaria o setor produtivo a negociar com credores e também conseguir alongar prazo de financiamentos. Ainda conforme a nota, a Aprosoja-GO e Faeg vão protocolar um pedido de emergência em nível estadual. Prefeituras como Silvânia, Uruaçu, Goiatuba, Caldas Novas, Paraúna, Ipameri, Porangatu, Acreúna e Piracanjuba já decretaram emergência. Em outros municípios, as avaliações estão em andamento, diz a Aprosoja.
Fonte: Estadao Conteudo
Fonte: Canal do Produtor