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GENÉTICA ZEBUÍNA DO BRASIL

A movimentação de autoridades e fazendeiros de outros países na ExpoZebu 2016, que terminou dia 8 passado, foi a mais intensa dos últimos anos e já começa a dar frutos. A República Dominicana acaba de entrar para a lista de países que estabeleceram acordo com o Brasil para o comércio de genética bovina.  O protocolo sanitário entre os dois países foi homologado ontem (10/05) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A medida ocorreu após reunião realizada na semana passada na maior exposição de raças zebuínas do mundo com a presença de representantes da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), do MAPA e do governo da República Dominicana.

Em setembro de 2015, os dois países tinham assinado um memorando de entendimento referente aos requisitos necessários para as exportações, porém, só agora, com a homologação do protocolo sanitário as vendas externas de sêmen e embriões estão liberadas.

A República Dominicana é a segunda maior economia do Caribe e da América Central, sendo a agricultura um dos setores que mais emprega e gera renda. Como tem condições climáticas favoráveis à seleção de zebu, a expectativa é de que a pecuária tenha um crescimento significativo, tanto em volume quanto em qualidade de animais, por conta da entrada do material genético bovino brasileiro.

Outros países da América Latina que negociam a abertura de protocolos sanitários com o Brasil são Honduras, Nicarágua e México. Durante a ExpoZebu, representantes desses três países estiveram reunidos com a ABCZ, CNA e MAPA para avançar nas negociações. No caso do México já foi entregue uma proposta brasileira de certificados veterinários para sêmen e embriões ao coordenador geral de Pecuária da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural, Pesca e Alimentação do Governo do México Francisco Gurria Treviño, que esteve na ExpoZebu. Já com a Colômbia será feita uma revisão de protocolo vigente com o intuito de viabilizar as exigências sanitárias, resultando em um aumento no volume de sêmen exportado.

Fonte: Revista Globo Rural



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