As empresas agroindustriais esperam que o governo aumente a porcentagem do uso obrigatório de etanol de milho na gasolina para desenvolver projetos de até 500 milhões de dólares na Argentina, disse o diretor-executivo da câmara do setor Maizar.
Atualmente a gasolina comercializada pelos fornecedores deve ter 12 por cento de etanol, mas o novo governo de Mauricio Macri planeja elevar a cota como parte de sua política de diversificação de matriz energética.
- Existem três usinas de 100 mil metros cúbicos cada uma que já tem o capital e a engenharia contratada. Assim que o governo ‘der o ok’, elas começarão a construir em seis, dez meses – disse em uma entrevista recente à Reuters o diretor-executivo da Maizar, Martín Fraguío.
Segundo o executivo, as usinas representariam um investimento de até 500 milhões de dólares e elevariam o nível de produção de etanol do país em 60 por cento, ante os 507 mil metros cúbicos de etanol de milho produzidos na Argentina atualmente.
Fonte: Reuters