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BAIXA DEMANDA IMPÕE NOVO RECUO AO FRANGO VIVO DE MINAS GERAIS

Ontem, 11, o mercado visivelmente fraco impôs novo recuo de preço ao frango vivo de Minas Gerais. Já comercializado na sexta-feira e no sábado com cinco centavos de redução em relação ao preço vigente por 43 dias, o produto foi negociado nesta segunda-feira por R$2,85/kg.
Poderia ser uma situação de mercado isolada, restrita a uma praça específica. Mas, infelizmente, parece não ser esse o caso. Pois no interior paulista as negociações de ontem também decorreram em ambiente fraco – o que significa que houve reversão absoluta de mercado em relação ao que prevaleceu até o último final de semana.
Não deveria ser assim, porquanto é exatamente agora que chega ao mercado o grosso da massa salarial do mês. E se ela não influencia positivamente as vendas é porque a perda de poder aquisitivo está sendo bem mais grave do que se propaga.
Isso, aliás, vem sendo bem demonstrado pelo comportamento do frango abatido na cidade de São Paulo, um bom indicador das condições de demanda. 
Analisando-se o registro dos últimos três meses observa-se que em fevereiro seu pico de preços ocorreu por volta do dia 15 e superou a marca dos R$4,00/kg (base: abatido resfriado no grande atacado de São Paulo). 
No mês seguinte, março, o pico de preços foi antecipado, não indo além do dia 8. Então, o máximo obtido foi R$3,66/kg, quase 9% a menos que no mês anterior. Já em abril corrente o pico ocorreu ainda mais cedo, no dia 6, mal alcançando R$3,44/kg – 14% a menos que o registrado no recorde de fevereiro.
Na verdade, os recuos observados não chegam a ser inusitados, pois – de acordo com a curva estacional de preços dos últimos 16 anos (2000 a 2015) – os valores observados em abril são ligeiramente menores (-2,2%) que os de março. O problema está no custo, que não retrocede. Pelo contrário. E isso só faz agravar a situação econômica dos produtores.
Fonte: AviSite

Fonte: Canal do Produtor



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