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SIMPÓSIO SOBRE MICOTOXINAS E MICOTOXICOSES NA BOVINOCULTURA LEITEIRA ACONTECE EM TOLEDO

As micotoxinas presentes na alimentação de bovinos de leite podem ser as responsáveis diretas por problemas como queda na produção, aumento na incidência de doenças e baixo desempenho reprodutivo.

Com o objetivo de alertar e discutir o problema, a Biomin realiza na cidade de Toledo, PR, o Simpósio Micotoxinas e Micotoxicoses na Bovinocultura Leiteira. O evento, realizado no Auditório da PUC/PR conta com a presença de estudantes, profissionais e produtores de leite da região.

A programação iniciou com a palestra do Prof. Dr. Paulo Dilkin, da UFSM de Santa Maria. Ele abordará “conceitos, diagnóstico diferencial e monitoria de micotoxinas na produção leiteira”. Em seguida, o MV. Martin Battistotti, Gerente Técnico de Bovinocultura para a América Latina – Argentina, fala sobre os impactos das micotoxinas na bovinocultura leiteira: sinais clínicos, principais perdas e ações de manejo para minimizar este problema.

Na sequência Everson Zotti, Médico Veterinário, M.Sc, D.Sc, Professor PUCPR e Gerente Regional de Contas Chaves Biomin falou sobre prevenção e controle “O controle das micotoxinas, após sua produção nos grãos ou silagens, não é uma tarefa fácil. A maioria dos produtos antimicotoxinas disponíveis no mercado brasileiro são a base de argilas ou leveduras e atuam apenas através da adsorção. Esse método de controle, é eficaz apenas na adsorção de micotoxinas polares como as aflatoxinas e ergotaminas. Para o controle das duas principais micotoxinas presentes nos grãos e silagens, a zearalenona e a vomitoxina, o método de adsorção tem baixa eficácia sendo que a biotransformação enzimática a alternativa mais atual e eficaz”.

Com relação a biotransformação Zotti destaca “Produtos inativadores de micotoxinas a base de enzimas específicas são a única opção cientificamente comprovada para o controle de zearalenona e vomitoxina, independente da idade dos animais ou do ciclo de produção da bovinocultura leiteira”.

O evento recebeu ainda o MV. Martin Battistotti – Ferente Técnico da Biomin para América Latina sobre Impacto das micotoxinas na bovinocultura leiteira, sinais clínicos, principais perdas e ações de manejo para minimizar esse problema.

No período da tarde, a programação inclui a palestra do Prof. Dr. Jorge Bangel, da UFRG de Porto Alegre, que aborda a “Importância das micotoxinas na reprodução e sanidade do rebanho”. O M.SC Cesar Bado, gerente técnico e comercial da Sanphar, fala sobre “Experiências de campo para controle e prevenção das micotoxinas e micotoxicoses”.

Prejuízos e controle

As micotoxinas causam cada vez mais prejuízos na bovinocultura leiteira. Por isso, devem ser controladas, alerta o Médico Veterinário, professor da PUCPR e Gerente Regional de Contas Chaves da Biomin, Dr. Everson Zotti. Os compostos tóxicos, causados por fungos que se desenvolvem no campo ou nos sistemas de armazenagem, contaminando a alimentação, podem ser os causadores diretos da redução na qualidade e quantidade do leite produzido, transtornos reprodutivos, aumento na incidência de doenças e morte de animais.

Conforme Zotti, a ciência já registrou mais de 400 tipos de micotoxinas. Na bovinocultura leiteira, porém, as mais importantes são a zearalenona, a vomitoxina (DON) e as aflatoxinas. “Normalmente, essas micotoxinas estão associadas ao alimento e exercem efeito sinérgico, ou seja, o aumento da toxicidade”.

Muito frequentes no milho, principal matéria-prima em alimentos para vacas leiteiras, após produzidas, as micotoxinas não são eliminadas pela cocção, peletização ou no processo de produção de ração e silagem. “Em doses altas, causam doenças ou morte de animais”, alerta Zotti.

Fonte: Agrolink – 31/03/2016

 

 

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Fonte: Sistema FAEP



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