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PLANTIO DO MILHO CHEGA AO FINAL EM MATO GROSSO

O plantio do milho da safra 2015/2016 em Mato Grosso não terminou na semana passada era esperado, devido às chuvas intensas, acima das expectativas. O comentário consta do boletim semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), que destaca o fato de até agora 99,6% da área ter sido semeada, restando apenas 14 mil hectares para serem plantados.
Os técnicos do Imea comentam que, a exemplo do ano passado, os produtores estão estendendo ao máximo sua janela de semeadura, “a fim de otimizar o uso das sementes compradas, e isso com base na confiança de que as condições climáticas serão favoráveis para essas lavouras que foram semeadas nas últimas quatro semanas”.
Eles observam que a previsão do clima para os próximos trinta dias, segundo a agência norte-americana NOAA, “é que haja um regime de chuva em torno de 250 mm em média no Estado, volume suficiente para o desenvolvimento das lavouras que foram semeadas fora da janela ideal”.
No boletim desta semana os técnicos chamam a atenção para o fato de o ponto de equilíbrio do milho nesta safra (considerando o custo de R$ 2.255,45 por hectare) está em torno de R$ 24,92 por saca, valor R$ 8,01 por saca acima do preço médio ponderado pelo volume comercializado até fevereiro deste ano.
Os técnicos explicam que os indicadores mostram que o produtor não está conseguindo cobrir seu custo variável, mesmo com preços historicamente elevados. “Nesse sentido, otimizar a produtividade é a melhor solução palpável”, dizem eles.
Os cálculos do Imea mostram que em um cenário de rendimento médio em torno de 135 sacas por hectare é possível estabelecer o ponto de equilíbrio a R$ 16,71 por saca. “A necessidade de se tirar cada vez mais uma boa produtividade das lavouras é primeiramente diluir o custo variável, de forma que a produção consiga se pagar”, afirmam.
O indicador Imea do milho finalizou a semana passada em alta de 3,83% e foi contado em média a R$ 29,78 por saca. Os técnicos explicam que a alta se deve principalmente à escassez de milho no mercado interno.
Fonte: Revista Globo Rural

Fonte: Canal do Produtor



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