Soja – O aspecto geral da cultura é considerado bom na maioria dos casos. Devido às condições climáticas favoráveis, as lavouras começam a entrar em fase de maturação mais acelerada, fazendo com que a colheita alcance 10% da área. As lavouras já colhidas seguem apresentando produtividades acima da média esperada para a cultura em muitas regiões. Com a produtividade média estadual estimada atualmente em 2.938 kg/ha, ou seja, 48,9 sacas por hectare, a produção pode chegar a 16 milhões de toneladas. Nas Unidades de Referência Técnica da Emater/RS-Ascar, o monitoramento de pragas continua registrando baixa pressão de lagartas e incidência estável de percevejos. Ambos estão sendo monitorados pelos agricultores. Com relação à ferrugem asiática, os agricultores realizam as últimas aplicações de fungicidas, visando à manutenção de um bom padrão fitossanitário das lavouras. O preço médio pago ao produtor pela saca de 60 kg ficou em R$ 67,42.
Milho – As condições climáticas da semana foram favoráveis para a cultura. O período seco favoreceu a colheita das lavouras implantadas no cedo e no período médio, fazendo com que a colheita alcance 60% da área. Devido às condições climáticas adequadas (altas temperaturas, radiação solar abundante e chuvas regulares), as lavouras semeadas mais tardiamente vêm apresentando bom desenvolvimento e ótimo potencial produtivo. Os preços se mantiveram estáveis em relação à semana anterior, com a saca de 60 kg oscilando entre R$ 32,00 e R$ 40,00, dependendo da praça. O preço médio ficou em R$ 31,51.
Arroz – Na Fronteira Oeste e Campanha, as condições climáticas continuam favorecendo a realização de tratos culturais nas lavouras e também os trabalhos de colheita que, nas áreas semeadas em setembro, ocorre de forma acelerada, sendo que em alguns municípios destas regiões ultrapassa os 50% de áreas colhidas. Esse fato tem compensado atrasos em outras regiões que sofreram mais com as intempéries. Em termos gerais, a colheita no Estado atinge 18% da área plantada. Os dias com boa luminosidade e temperatura elevada foram benéficos para as lavouras que se encontram, na sua grande maioria, em floração e maturação dos grãos, mantendo expectativas positivas quanto à futura produção. Em termos fitossanitários a cultura também não vem enfrentando maiores problemas, apesar de relatos de casos pontuais de bruzone em algumas lavouras. Os preços seguem praticamente estáveis, com a saca de 50 kg cotada R4 41,04 para o produtor.
Feijão – A cultura se encaminha para o encerramento da colheita da primeira safra, alcançando 95% da área já colhida. As lavouras que restam se encontram, basicamente, na região dos Campos de Cima da Serra, onde cerca de 30% da área está em enchimento de grãos e 70%, 4 em fase final de maturação. A expectativa de rendimento nesta região é muito boa, com produtividades que devem girar em torno dos 2.400 kg/ha nas áreas cultivadas dos três municípios com áreas mais expressivas, que são Muitos Capões, Vacaria e Esmeralda. Já a segunda safra segue em plantio, atingindo 75% de área semeada. Dadas às condições climáticas verificadas até aqui, as lavoura implantadas seguem com bom desenvolvimento e potencial produtivo promissor. Os preços seguem firmes, com cotações elevadas, com a bolsa de 60 kg valendo R$ 150,00.
Fonte: Emater/RS