O governador Tião Viana participou nesta quarta-feira, 9, da prestação de contas do Programa Estadual de Fortalecimento da Cafeicultura, que celebra a entrega de mais de um milhão de mudas de café no Acre.
Entre 2013 e 2015, a Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária (Seap) somou recursos da ordem de mais de R$ 2,8 milhões de investimentos nesse setor, incluindo recursos do banco alemão KfW.
Participaram da agenda representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Banco da Amazônia, Ministério da Agricultura, Federação das Indústrias do Acre (Fieac) e produtores de café.
Estiveram presentes, ainda, o deputado estadual Jonas Lima, membros da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da prefeitura de Rio Branco, e os deputados federais Léo de Brito e Sibá Machado.
Para Tião Viana, só há futuro com independência econômica, e é isso que se consegue por meio da Seap, com o apoio do KfW.
- Apostamos em uma economia com base diversificada, com cada trabalhador podendo gerar sua riqueza, gerando uma economia que se industrializa, e por meio do plantio a gente consegue gerar oportunidade de emancipação e futuro econômico para o Acre – disse o governador.
O ato foi iniciado com uma apresentação histórica sobre o ciclo do café no estado, proferida pelo assessor especial José Fernandes Rego.
A produção do café no Acre, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), teve uma elevação de 22.900 para 28.000 sacas, o que aponta um crescimento de mais de 20% da produção em cinco anos.
- Isso representa a seriedade com o recurso público empregado. Agradecemos ao governo, pela dedicação e empenho nesse projeto do café, e ao KfW, que, com recursos, nos permitiu atingir essa marca de um milhão – disse Reis.
A nova economia para o homem do campo
O superintendente do Incra no Acre, Márcio Alécio, reforçou que esses resultados de investimentos são importantes para a cadeia produtiva do café, que oportuniza um novo valor econômico para a agricultura.
- Isso mostra o valor da agricultura familiar e o quanto um projeto bem desenvolvido é importante para a qualidade de vida e geração de renda do homem do campo – afirmou Alécio.
O superintendente do Banco da Amazônia, José Roberto da Costa, contou que, só em 2015, a instituição aplicou quase R$ 300 milhões na agricultura familiar.
- Esse é um trabalho forte. O café está se consolidando como um símbolo de desenvolvimento para o Acre – destacou Costa.
O produtor José Góes, do projeto de assentamento Liberdade, em Manoel Urbano, destacou a relevância do incentivo que recebeu do governo, algo que permitiu ampliar sua renda e produção.
- Isso só tem nos ajudado a dar passos adiante. Hoje, na lavoura, tiro de dezesseis a dezoito sacas de café. Antes vendia cada uma a setenta reais. Hoje, com a clonagem, chego a vender a até duzentos e sessenta reais. Tudo isso conservando o meio ambiente – conta o produtor.
Fonte: Agência de Notícias do Acre