Considerada a valorização obtida pelo dólar (e a consequente redução no preço médio), perde todo sentido avaliar o desempenho das exportações de carnes sob o ângulo exclusivo da receita cambial. Porque ela já não reflete adequadamente o nível dessas exportações.
De toda forma é prazeroso constatar que o mês foi aberto com uma receita média diária superior à registrada há um ano (+11,4% sobre março de 2015) e há um mês (+5,6% sobre fevereiro de 2016). E embora o incremento mensal seja, por ora, modesto, deve ter significado maior no total de março, que tem três dias úteis a mais do que fevereiro.
Mas, analisando-se o comportamento inicial das três principais carnes sob o prisma do volume, as primeiras projeções sugerem que a maior expansão em relação ao mês passado tende a recair sobre a carne suína, que sinaliza incremento mensal superior a 50%. A carne de frango vem na sequência com pouco mais de 40%, enquanto o volume de carne bovina tende a aumentar pouco mais de 15%.
Também na comparação com idêntico mês do ano passado quem permanece à frente é a carne suína, cujo volume pode aumentar mais de 100% em março corrente. As carnes de frango e bovina sinalizam aumento entre 30% e 40%.
Resumindo, a tendência é de aumento mensal e anual no volume e na receita. Permanece em queda, apenas, o preço médio, menor que o de março de 2015 ou, mesmo, que o de fevereiro passado.
Fonte: Avisite
Fonte: Canal do Produtor