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MITOS NEGATIVOS EM PROTEÍNAS SÃO MENOS FREQUENTES NO BRASIL

São Paulo, 07 de março de 2016 - As campanhas em prol do consumo e conscientização sobre as propriedades e os mitos em torno das proteínas de origem animal vêm surtindo efeito no Brasil.  Um estudo encomendado e divulgado hoje pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostra uma notável mudança na percepção dos brasileiros sobre os produtos do segmento.

Exemplo disto é a carne de frango, a mais consumida pelo brasileiro atualmente, com 43 quilos per capita por ano. Conforme a pesquisa, a ideia (errônea) de que há uso de hormônios na criação de frangos foi mencionada por 31% dos consultados.  Quatro anos atrás, em outra pesquisa encomendada pela associação, este índice era de 72%.

A ideia de carne gordurosa também é menos frequente no julgamento do consumidor sobre a carne suína.  Em 2008, 33% dos entrevistados consideravam a carne gordurosa.  Este índice reduziu para 28%.

“É sabido que a carne suína é saudável e com baixos teores de gorduras.  Esta melhora da imagem é um bom sinal do resultado dos trabalhos de esclarecimentos sobre as propriedades nutricionais dos produtos, mas, ao mesmo tempo, mostra que há um extenso trabalho a ser feito”, destaca Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA.

A pesquisa foi encomendada pela associação a Francisco Rojo Marketing de Alimentos.  Foi dividida em etapas qualitativas e quantitativas, com nutrólogos e nutricionistas em uma fase; empresários do setor varejista em outra; e, na etapa final, com cerca de 1300 consumidores de todas as regiões e classes sociais do país.

Ainda de acordo com a pesquisa, a carne de frango está em 99% dos lares do Brasil.  Os ovos estão em 98% e a carne suína, 73%.  A participação da carne de frango cresceu 2% em relação a outro estudo, realizado em 2008.  Já a carne suína teve crescimento mais expressivo no mesmo período, de 10% (antes, estava em 63% dos lares).

Outro ponto interessante indicado pelo estudo é a frequência de compra de proteínas animais no Brasil.  Conforme o levantamento, o brasileiro compra carne de frango a cada 6,3 dias.  De ovos, são 8,5 dias de tempo por compra e da carne suína, 10,7 dias.

Já na frequência de consumo, as proteínas industrializadas, a carne de frango in natura e o ovo são consumidos a cada 4 dias, em média.  Já a carne suína é consumida uma vez por semana, segundo o levantamento.

Como era de se esperar, a pesquisa mostrou que as proteínas são mais consumidas no almoço e jantar. Conforme o levantamento, 87% do consumo total da carne de frango, 65% dos ovos e 76% da carne suína acontecem nestes momentos.  O ovo se destaca, ainda, por ser a proteína mais consumida no café da manhã, com 22% do total do consumo diário realizado nesta faixa de horário.

A pesquisa também levantou os atributos mais comumente associados às proteínas animais.  A carne de frango, por exemplo, é vista como de maior praticidade e versatilidade no preparo, além de mais barata e mais recomendada pelos nutricionistas.  O custo também é um diferencial na percepção do ovo, visto também como prática e versátil.  Já a carne suína é percebida como um produto mais “gostoso”, para ocasiões especiais.

“Esta pesquisa nos mostrou caminhos que ainda temos a percorrer para esclarecer o público sobre os diferenciais de nossos produtos.  Ao mesmo tempo, mostrou que nos mais variados núcleos da sociedade, dos consumidores aos formadores de opinião, a carne de frango, a carne suína e o ovo são percebidos, de forma justa, como proteínas saudáveis e importantes para uma dieta balanceada”, destaca Turra.

Fonte: ABPA – Associação Brasileira de Proteína Animal

Fonte: Canal do Produtor



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