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VENDAS EXTERNAS DE CARNES CRESCEM EM VOLUME E EM RECEITA

Em fevereiro, as exportações de carnes in natura registraram expansão no volume e na receita cambial tanto em relação ao mês anterior quanto ao mesmo mês do ano passado – fato raro nos últimos tempos.
Mas o que mais vem chamando a atenção nessa expansão é o aumento anual de, praticamente, 100% no volume de carne suína. O que – é bom esclarecer – não tem maior significado, pois o que se exportou um ano atrás correspondeu ao menor volume registrado nos (pelo menos) últimos sete anos. Assim, o volume mais recente apenas retorna, com pequeno incremento, à média mensal registrada entre março e dezembro de 2015.
O que passa despercebido, mas merece atenção, é o fato de a receita cambial da carne bovina ter sido praticamente similar à obtida pela carne de frango – outro fato raro na história recente das exportações brasileiras de carnes.
Por exemplo, nos últimos seis anos (de 2010 para cá), a carne de frango respondeu por, em média, 52,5% da receita cambial do setor, cabendo à carne bovina 37,4% do total (a carne suína ficou com os 10,1% restantes).
Pois em fevereiro a carne de frango respondeu por 45,53% do total, a bovina por 45,45% (diferença de, somente, 0,07 ponto percentual) e a suína por 9,02%. 
O avanço da carne bovina tende a se acentuar na medida em que, de um lado, o produto passa a atingir novos mercados ou a ampliar a participação em antigos mercados e, de outro lado, perde menos preço que a carne de frango. Nos últimos 12 meses o preço médio da carne bovina caiu 9,12%, enquanto o da carne de frango sofreu redução de 16,28%. 
Fonte: Avisite

Fonte: Canal do Produtor



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