Ontem (23), no vencimento março/16 da bolsa de Nova York, a commodity foi cotada em 14,00 centavos de dólar por libra-peso, alta de 139 pontos no comparativo com a véspera.
No lote maio/16, a alta foi de 114 pontos e na tela julho/16, de 97 pontos em relação ao dia anterior. Analistas disseram ao jornal que tradings tentam influenciar o spread entre os papéis para março e maio, para controlar a quantidade de açúcar que será vendida quando o primeiro contrato expirar e quem receberá esses volumes. A maior projeção da Organização Internacional do Açúcar para o déficit global do produto em 2015/16 deu suporte adicional aos preços.
Os preços do açúcar na bolsa londrina também explodiram. Na tela maio/16, os negócios foram firmados em US$ 395,90 a tonelada, valorização de 22,70 dólares. Nos demais vencimentos, a alta oscilou de 17,50 a 21,00 dólares.
Segundo o boletim da H. Commcor, após a Datagro elevar sua projeção de déficit global 15/16 para 4,37 m/t, ontem foi a vez da ISO revisar sua estimativa para 5,02 m/t de déficit para safra 15/16, ante 3,5 m/t estimados em novembro. Segundo a organização, a estimativa de produção global caiu de 169,4 m/t para 166,8 m/t, enquanto o consumo global foi cortado de 172,9 m/t para 171,9 m/t.
Mercado doméstico
Já em São Paulo, os preços do açúcar caíram ontem, conforme os índices do Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos do tipo cristal foi negociada a R$ 80,80, recuo de 0,27% no comparativo com a véspera.
Etanol diário
Os preços do etanol se mantiveram valorizados ontem, conforme a Esalq/BVMF. Os negócios foram firmados em R$ 1.889,50 o metro cúbico, alta de 0,45% em relação ao dia anterior.
Fonte: Agência UDOP de Notícias
Fonte: Canal do Produtor