Ano a ano, o produtor rural está buscando a modernização da porteira adentro para atingir níveis de tecnologia e sustentabilidade compatíveis com as exigências do mercado. No entanto, ele enfrenta obstáculos para escoar a produção. Os gargalos logísticos, discutidos há anos, continuam sendo os entraves para expandir ainda mais a produção agrícola no país. Na primeira edição do Boletim Informativo deste ano (BI 1331), mostramos os problemas logísticos e estragos provocados pelas chuvas nas últimas semanas de janeiro em todo o Estado.
Enquanto a maioria dos produtores rurais se viu diante de um caos logístico, com pontes caídas, estradas encharcadas e intransitáveis, em Toledo, região Oeste, a situação era bem diferente. Lá, durante o período das chuvas, o tráfego de veículos seguiu normalmente e o escoamento da produção agropecuária não foi prejudicado. Dos 1,4 mil quilômetros de estradas rurais entre os distritos que se interligam ao Centro do município, 316 são asfaltados. Além das vias asfaltadas, os produtores contam com 850 quilômetros de estradas revestidas com pedra britada ou cascalho na área rural. “Transporte não é problema por aqui. Nesses dias de muita chuva, não ocorreu nenhum atraso na entrega de suínos na nossa região”, conta o presidente do Sindicato Rural de Toledo, Nelson Natalino Paludo.
O cenário invejável é resultado da organização e mobilização dos produtores rurais que fizeram uma parceria com a prefeitura para construir estradas na área rural de Toledo. Através de uma iniciativa público-privada, os produtores pagam 1/3 do valor pelo quilômetro de asfalto e o restante fica por conta da prefeitura.
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Fonte: Sistema FAEP