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MENOS AGROTÓXICOS

Reduzir o uso de defensivos agrícolas na produção de tomate em Goiás. Projeto neste sentido será executado em parceria entre a Agência Goiana da Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) e a Universidade Federal de Goiás (UFG). O projeto tem como objetivo a construção de uma vitrine tecnológica que apresentará técnicas e produtos que, aplicados à produção de tomate, podem reduzir o uso de agrotóxicos.

A professora da UFG Abadia Reis visitou, nesta semana, a diretora de Pesquisa Agropecuária da Emater, Maria José Del Peloso, para discutir o projeto, que foi  idealizado após pesquisa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) indicar índices elevados em hortaliças comercializadas por diversos produtores na Central de Abastecimento de Goiás (Ceasa).

- Por meio dessa vitrine, capacitaremos produtores, estudantes e profissionais da área – explicou Abadia Reis.

Antes do estabelecimento da vitrine, a iniciativa prevê a elaboração de um diagnóstico da produção de tomate em Goiás, que inclui um levantamento de viveiros de mudas do fruto. A análise da quantidade de resíduo de defensivos em tomates e a validação de tecnologias que minimizem o uso dos produtos são ações também previstas no projeto.

Apoio técnico

Maria José Del Peloso informou que a Diretoria de Assistência Técnica e Extensão Rural da Emater deve ser a principal envolvida no projeto.

- Os técnicos podem contribuir com o diagnóstico. Vamos indicar os mais capacitados em produção de tomate – explicou.

O assessor especial da presidência da Emater, Joaquim Gomide, sugeriu que o projeto capacite técnicos que possam acompanhar os produtores e comprovar a eficiência da tecnologia apresentadas na vitrine.

- Por mais que o produtor se informe sobre uma tecnologia, muitas vezes ele não tem conhecimento técnico para aplicar. O acompanhamento técnico seria importante para mostrar a eficiência do projeto – defendeu.

A Emater aguarda o recebimento do projeto estruturado para dar continuidade às ações de parceria. A proposta desenvolvida pela UFG conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) e parceria do Ministério Público estadual.

Fonte: Goiás Agora



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