Brasília (11/02/2016) – O combate à broca-do-café, uma das principais pragas da cafeicultura, se tornou um grande desafio para os produtores, indústrias e exportadores do produto, desde a proibição do defensivo agrícola endossulfan, em 2013. O banimento do ingrediente ativo, reconhecido pelo baixo custo de aplicação e pela eficiência no campo, provocou o aumento da incidência da broca nas plantações de café. Para mudar esse quadro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA) aprovaram o registro definitivo dos defensivos Benevia e Voliam Targo, ambos fabricados pela empresa Syngenta.
A autorização dos produtos representa uma vitória para o setor, já que os prejuízos causados pela praga, tanto na quantidade produzida, quanto na qualidade dos grãos, enfim, serão reduzidos. O registro definitivo também possibilita a rotatividade dos produtos disponíveis no mercado e evita a resistência da praga aos princípios ativos.
As informações técnicas básicas sobre os dois defensivos já disponíveis aos cafeicultores brasileiros estão contempladas logo abaixo:
Fonte 1: DuPont, 2015. Mais informações clique aqui.
Fonte 2: Syngenta, 2015. Mais informações clique aqui.
Além desses dois defensivos agrícolas, o setor cafeeiro pode aguardar mais dois produtos para o controle da broca. Em janeiro de 2016, o MAPA divulgou uma lista que definia as doenças e pragas com maior risco à agricultura brasileira e os ingredientes ativos prioritários no combate à broca-do-café. Na lista aparecem as moléculas Metaflumizone e a combinação entre Bifentrina + Acetamiprid.
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Fonte: Canal do Produtor