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EMATER APRESENTA A AQUICULTORES DE ITAGUARI FORMAS DE COMERCIALIZAÇÃO

Seja no almoço ou no jantar, o pescado tem sido um pedido crescente no cardápio dos goianos. Pensando nas potencialidades da aquicultura no estado, a Fundação de Assistência Técnica e Extensão Rural em Goiás (Fundater), em parceria com a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), realizou, na última semana, o curso de Processamento de Peixes no Centro de Referência de Assistência Social (Cras), localizado no município de Itaguarí. 
De acordo com a instrutora da Emater, Isabela Silva Lima, o curso teve como objetivo fomentar a comercialização de produtos de pequenos aquicultores da região. “O curso de Processamento de Peixes integra um projeto nacional de assistência técnica, que visa incentivar a produção e estimular o consumo de pescado, com foco nos pequenos produtores. Dentro deste projeto, são oferecidos aos produtores diversos cursos ligados à produção de pescados. Na região de Itaguari, o curso escolhido pelos pequenos aquicultores foi o de Processamento de peixes”, explica Isabela. 
Outros caminhos
Além de ensinar os conhecimentos específicos sobre a produção de pescados na região, os participantes receberam também, informações sobre os programas de incentivo ao pequeno produtor. 
De acordo com a instrutora da Emater, Isabela Silva Lima, iniciativas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), ainda são pouco conhecidas pelos produtores goianos. “Apesar da venda de pescados na feira já ser conhecida por grande parte dos goianos, nós visamos apresentar aos pequenos aquicultores outras possibilidades de comercialização, como por exemplo, o Pnae. Além das feiras, o produtor terá outros meios para a obtenção de renda”, explica Isabela. 
As novas possibilidades de comercialização ensinadas durante o curso chamaram a atenção da pequena aquicultora de Taquarau de Goiás, Eliane Alves Peixoto.
“Atualmente comercializo meus produtos por meio de encomendas já que tenho uma produção relativamente pequena. Entretanto, é interessante e necessário que os pequenos aquicultores tenham outras formas de comercializar seus produtos já que o consumo de peixes tem sido crescente por ser considerada uma carne leve e saudável”, explica Eliane. 
Técnicas
Ainda sobre o curso, Isabela expõe os conhecimentos repassados aos participantes durante os três dias de atividades. “Cerca de 30 pessoas participaram. Eles aprenderam aspectos diretamente ligados ao processamento de pescado como: desossar, defumar e embalar o peixe, além de boas práticas e higiene”, destaca a técnica. 
Entre um ensinamento e outro, os participantes tiveram a oportunidade de experimentar diversas opções de pratos com pescado. Segundo Isabela, foram 16 receitas que tiveram como objetivo apresentar outras opções de cardápio. “Nossa proposta foi apresentar aos participantes novas formas de tornar o pescado interessante para o consumidor. Por tal motivo, as receitas fugiram do convencional peixe frito ou filé defumado e se tornaram lasanhas, bolinhos e outras receitas caseiras”, informa Silva. 
Fonte: Emater

Fonte: Canal do Produtor



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