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SOJA: BAIXAS DO DÓLAR E EM CHICAGO LEVAM MERCADO FUTURO NO PORTO DE RIO GRANDE A R$ 81,80/SC

Na sessão desta segunda-feira (1), os preços da soja na Bolsa de Chicago seguem operando em campo negativo e, por volta de 12h40 (horário de Brasília), perdiam pouco mais de 4 pontos entre os principais vencimentos. O contrato maio/16, que serve como referência para a safra do Brasil, vinha cotado a US$ 8,80 por bushel. 
Ainda nesta abertura de semana, o dólar também recuava e perdia, no mesmo momento, cerca de 0,165, valendo R$ 4,018 na venda. Esse é o terceiro dia de baixa da moeda norte-americana e a movimentação, aliada ao recuo em Chicago, acabam pesando sobre a formação das cotações no mercado brasileiro. 
No início da tarde de hoje, a soja disponível ainda não contava com referências de preços, dado o baixo volume de negócios, enquanto o produto da safra nova perdia 2,04% e era cotada a R$ 81,80 por saca no porto de Rio Grande. 
Bolsa de Chicago
Segundo explicam analistas, a volatilidade do mercado registrada na última semana continua e as atenções dos investidores dividida entre as últimas informações que chegam da China – depois, principalmente, que o cancelamento da compra de 395 mil toneladas de soja norte-americana assustou o mercado na última quinta-feira (28) – e do clima na América do Sul, fator que provocou uma recuperação das cotações na última sexta-feira (19), levando o mercado a terminar o dia com ganhos superiores a 13 pontos. 
Como explica o consultor de mercado Carlos Cogo, essas condições, durante todo este mês de fevereiro, serão ainda mais importantes no direcionamento dos preços. Assim, com fundamentos positivos e negativos atuando com a mesma força, o mercado internacional busca se ajustar neste início de semana. 
Clima 
No Brasil, o excesso de chuvas provoca um ligeiro atraso na colheita de regiões importantes, principalmente de Mato Grosso, e mais chuvas são esperadas para o estado, com acumulados que podem chegar aos 150 mm em algumas áreas. Nesta semana, a colheita alcançou 8,2% da área plantada, contra 3,7% da semana passada. Porém, no final do primeiro mês do ano passado, a área colhida já passava de 10,3%. As informações partem do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária). 
Já na Argentina, o tempo está mais frio e as previsões indicam a chegada de mais chuvas nas áreas Central e Sul do país até o final da semana. 
Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte: Canal do Produtor



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