O ATRASO NA COLHEITA DA SOJA E O CLIMA TEM PREJUDICADO O RITMO DOS TRABALHOS COM O MILHO DE SEGUNDA SAFRA EM MT

Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), até o dia 21 de janeiro, 3,7% da área de soja (2015/2016) havia sido colhida em Mato Grosso.
Os trabalhos estão atrasados em relação ao mesmo período da safra passada, quando a colheita atingira 7,5% da área neste período.
A expectativa é de que o estado colha 27,81 milhões de toneladas de soja na temporada atual, 0,9% menos que em 2014/2015.
Apesar do aumento da área plantada com a cultura no estado, de 2,1% nesta temporada, em relação à anterior, a produtividade média deve ser 2,9% menor, em função do clima adverso em algumas regiões.
No Paraná, a colheita também está na fase inicial, com 1,0% da área colhida até o dia 18 de janeiro. Os dados são do Departamento de Economia Rural do Paraná (DERAL).
A produção paranaense está estimada em 18,10 milhões de toneladas em 2015/2016, frente as 16,94 milhões de toneladas colhidas em 2014/2015.
O Deral estima que 86,0% das lavouras no estado estejam em boas condições, 13,0% em condições medianas e 1,0% em condições ruins.
No Rio Grande do Sul, a maior parte das lavouras de soja encontra-se em desenvolvimento vegetativo. As lavouras com variedades precoces estão entrando na fase de enchimento de grão, com poucas áreas prontas para colher.
O estado deve colher 14,77 milhões de toneladas de soja em 2015/2016, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB). O volume é 0,7% menor que o colhido em 2014/2015.
Com relação aos preços, o dólar valorizado em relação ao real e o atraso na colheita no Brasil dão sustentação às cotações no mercado brasileiro, neste início de colheita.
Porém, o mercado dever perder sustentação com o avanço da colheita no Brasil e, em algumas semanas, na Argentina.
Fonte: SCOT Consultoria