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MILHO: COLHEITA CHEGA A 21% NO RIO GRANDE DO SUL

A cultura foi muito beneficiada pelas condições meteorológicas registradas, com temperaturas elevadas e intensa luminosidade, fazendo com que as lavouras apresentem bom potencial produtivo. Com a semana transcorrendo com o tempo seco, foi pouco significante a incidência de doenças, facilitando o controle e mantendo o bom estado fitossanitário das lavouras. As primeiras implantadas estão maduras e sendo colhidas, sendo que o percentual chega a 21% em nível estadual, tendo ainda 14% de lavouras aptas para tanto.
Neste primeiro momento as produtividades obtidas têm superado em muito as expectativas iniciais dos produtores. Na região de Ijuí há casos de lavouras que registraram rendimentos acima dos 10 mil kg/ha.
Na região de Santa Rosa, onde a colheita atinge 65% da área de 157 mil ha, a produtividade alcançada está sendo superior à expectativa inicial, apresentando variação de 4,8 a 9 mil kg/ha.
A ocupação das áreas onde a colheita já ocorreu está sendo dividida entre milho safrinha e soja; alguns agricultores optaram pela semeadura desta oleaginosa, apesar de já encerrado o período recomendado para tal. Nesse sentido, a umidade do solo registrada nos últimos dias foi baixa para a emergência das sementes das áreas implantadas recentemente. Mesmo assim o produtor realiza o plantio, na expectativa de uma chuva que permita o aumento da umidade no solo.
Nas áreas destinadas à confecção de silagem, o rendimento obtido nos 26% já colhidos também está além do esperado (37,6 mil kg/ha), com ótima palhada e boa formação de grãos, refletindo de maneira positiva na boa qualidade da silagem.
Arroz
As lavouras se encontram predominantemente em estágio vegetativo (70%) e floração (22%). No momento ocorre a aplicação de fungicidas e inseticidas para controle do percevejo nas lavouras em estágio reprodutivo, que representam 8% do total. Nas áreas em estágio vegetativo continua a segunda aplicação de nitrogênio em cobertura.
Na região da Campanha os produtores vêm observando que as lavouras em fase reprodutiva têm apresentado cachos menores que o padrão desejado, dando indicativo que poderá haver redução na produtividade final.
Além dos prejuízos causados pelo atraso no plantio, os tratos culturais – como a aplicação de fertilizante de cobertura e os tratos para controle de invasoras e de pragas e moléstias – também ficaram prejudicados, fazendo com que os problemas se acumulassem.
Soja
No geral o aspecto das lavouras é considerado bom, mesmo aquelas que enfrentaram dificuldades nos primeiros estádios de desenvolvimento agora apresentam boa floração e início de formação de vagens. Poucas ressalvas são registradas em áreas de solo raso onde as plantas apresentam murchamento devido ao tempo seco e a altas temperaturas registradas nos últimos dias.
Com a cultura atingindo 42% de sua área em fase de floração e 19% em formação de vagem, o regime de chuvas das próximas semanas passa a ser de caráter decisivo para obtenção de uma boa produtividade; áreas com possibilidade de serem irrigadas estão sob este manejo desde o início do mês, quando cessaram as chuvas mais abundantes.
Em relação ao ataque de pragas, o atual momento não está preocupando os produtores, uma vez que a incidência tem sido baixa. Entretanto alguns ainda insistem em aplicar inseticidas em conjunto com o fungicida, o que desestabiliza a população de insetos que poderiam ser predadores de algumas pragas como lagartas, por exemplo.
No Noroeste do Estado, lavouras plantadas no cedo e com variedades de ciclo precoces estão em maturação e devem iniciar a colheita já nos próximos dias. Essa situação é registrada em Novo Machado e Porto Mauá, que plantam respectivamente 11 mil e 4,2 mil hectares. As produtividades esperadas na sequência estão entre 2,43 e 2,7 t/ha, o que pode ser considerado muito bom, tendo em vista a média de cerca de 2 mil kg/ha, registrada nos últimos cinco anos na região.
Fonte: Emater/RS

Fonte: Canal do Produtor



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