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IMPORTAÇÕES COM MAIOR VALOR AGREGADO CAEM

Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mostram que há uma sinalização negativa para a tendência de investimentos privados.A média diária das importações na segunda semana do mês foi de US$ 504,9 milhões, o que representa uma diminuição de 17,8% em relação à média da primeira semana de janeiro (US$ 614,4 milhões). Isto se deve, principalmente, à queda nos gastos com itens que beneficiam a produtividade de um País: equipamentos mecânicos, equipamentos eletroeletrônicos, químicos orgânicos e inorgânicos, plásticos e obras, farmacêuticos, instrumentos de ótica e precisão.
Com relação ao acumulado do mês até a segunda semana, da mesma forma, a média diária das compras externa, de US$ 559,6 milhões, ficou 30,4% abaixo da média de janeiro do ano passado (US$ 803,5 milhões). Com destaque para os gastos com combustíveis e lubrificantes (-73,9%), siderúrgicos (-52,2%), veículos automóveis e partes (-39,7%) e equipamentos elétricos e eletrônicos (-39,3%).
Porém, conforme divulgou o MDIC ontem, no geral, a segunda semana de janeiro registrou superávit de US$ 621 milhões na balança comercial brasileira, resultado de exportações de US$ 3,145 bilhões e importações de US$ 2,524 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 6,067 bilhões e as importações, US$ 5,596 bilhões, com saldo positivo de US$ 471 milhões.
Exportações
A média das exportações do período chegou a US$ 629 milhões, valor 7,6% maior do que a média da semana anterior (US$ 584,4 milhões), em razão, de acordo com o ministério, do aumento nas vendas de básicos (25,3%) – petróleo em bruto, minério de ferro, milho em grão, carne de frango, café em grão, carne bovina e algodão – e manufaturados (2,1%) – principalmente açúcar refinado, aviões, pneumáticos, motores para automóveis, hidrocarbonetos e derivados halogenados, tubos e acessórios de plásticos, calçados e etanol.
Já as vendas de produtos semimanufaturados decresceram em 19,2% – celulose, açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, semimanufaturados de ferro ou aço, madeira serrada ou fendida, madeira em estilhas.
Comparadas as médias até a segunda semana de janeiro (US$ 606,7 milhões) com o mesmo período de 2015 (US$ 652,6 milhões), houve decréscimo de 7%, em razão da queda nas vendas de produtos manufaturados (-15,8%) – açúcar refinado, aviões, motores para veículos, autopeças, medicamentos, hidrocarbonetos, bombas, compressores e partes, e etanol – e de produtos semimanufaturados (-11,3%) – catodos de níquel, ferro fundido, semimanufaturados de ferro e aço, óleo desoja em bruto, açúcar em bruto, catodos de cobre e couros e peles.
Entretanto, os produtos básicos registraram crescimento de 2,9% – principalmente soja em grãos, milho em grãos, algodão em bruto, farelo de soja e petróleo em bruto. Em relação a dezembro do ano passado, houve queda de 20,5%, em virtude das quedas nas vendas de manufaturados (-41,5%), semimanufaturados (-6,9%) e produtos básicos (-2,6%).
O mercado projeta que a balança comercial alcance US$ 35,50 bilhões em 2016. O próprio MDIC espera superávit de US$ 35 bilhões para o acumulado do ano. Em 2015, o resultado da diferença entre exportações e importações foi positivo em US$ 19,6 bilhões.
Fonte: DCI

Fonte: Canal do Produtor



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