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EXPORTAÇÃO NA SUINOCULTURA

A oferta de suínos deve iniciar 2016 relativamente alta, ao passo que a demanda doméstica pode não reagir na mesma intensidade – projeções apontam piora na economia nacional.

Assim, tudo indica que a “saída” estará, mais uma vez, nas exportações, e o câmbio deve continuar “aliado”.

Conforme projeções do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), os embarques brasileiros de carne suína devem crescer 2,7% em 2016 (ou 15 mil toneladas equivalente-carcaça) frente à quantidade estimada para 2015, chegando a 580 mil toneladas em equivalente-carcaça.

Esse percentual de aumento está no intervalo estimado pela ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) tanto para as exportações como para a produção nacional, entre 2% e 3%.

Já no mercado doméstico, não há fundamentos de recuperação da demanda no curto prazo.

Do total de carne suína comercializada no País, predominam produtos industrializados, mais suscetíveis a restrições de renda da população, ou seja, de alta elasticidade-renda.

Por outro lado, os preços da carne bovina podem estimular o consumo da suína in natura, junto com o frango.

Do lado da oferta, a perspectiva de aumento se baseia principalmente na expansão do rebanho ocorrida ainda em 2014, de 3,2% em relação a 2013, que totalizou 37,9 milhões de cabeças – em 10 anos, houve aumento de 14,6%, segundo dados do Ibge (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O volume de fêmeas cresceu 3% também de 2013 para 2014, chegando a 4,7 milhões de cabeças.

Conforme agentes do setor, a percepção é que em 2015 o abate de matrizes não teria sido elevado, reforçando a perspectiva de maior oferta.

Fonte: Cepea/Esalq



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