A JBS anunciou nesta terça-feira (1/12) uma série de investimentos em seu parque fabril para aumentar suaprodução de carnes de aves e suínos em Mato Grosso do Sul. A companhia deve investir R$ 1,1 bilhão no Estado até 2020.
No plano da multinacional está a construção de uma nova fábrica de abate e processamento de suínos e areforma de um frigorífico para a produção de carne de perus. A JBS também pretende expandir linhas de produção, ampliando sua capacidade.
O governo estadual estima que o aumento na produção deve fazer com que a JBS passe a demandar 10% de todo o milho produzido no Estado. O grão é o principal insumo utilizado na alimentação de aves e suínos.
O anúncio oficial dos investimentos ocorreu no Sindicato Rural de Dourados e foi realizado pelo presidente global da JBS, Wesley Batista. Os investimentos vão resultar em mais 9 mil empregos diretos e indiretos no Estado.
- A empresa, que analisava se instalar em outros Estados, optou por Mato Grosso do Sul pelos incentivos que nós oferecemos – destacou, em nota.
Em Dourados, a JBS Foods já tem uma unidade de abate e processamento de suínos que fornece todo o baconutilizado pela rede de fast-food McDonald’s no Brasil. O grupo, porém, pretende instalar mais um frigorífico – que será concluído em 2016 após um aporte de R$ 554 milhões. O objetivo é dobrar a capacidade de produção, gerando 1.550 empregos diretos.
Em Sidrolândia e Caarapó, a JBS quer ampliar o volume de abates em 1.398 toneladas e 315 toneladas por mês, respectivamente. A companhia trabalha hoje com 150 produtores rurais, donos de 450 aviários, e pretende incluir outros 138 integrados e construir 533 galpões. Em Itaporã, a JBS planeja reformar um frigorífico adquirido para ter a maior planta industrial de perus da América Latina.
A proposta é investir R$ 450 milhões na unidade, que começa a operar em 2018. Com base no plano de investimentos, a Secretaria de Produção e Agricultura Familiar do Estado (Sepaf) prevê que a demanda da JBS por grãos em Mato Grosso do Sul deve quase duplicar nos próximos anos, passando de 550 mil toneladas para 1 milhão de toneladas ao ano. A quantidade representa, hoje, cerca de 10% da produção estadual.
Fonte: Globo Rural