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PREÇOS DO AÇÚCAR FECHAM MISTOS NOS MERCADOS INTERNACIONAIS

Em Nova York, no vencimento março/16, a commodity fechou com valorização de seis pontos, cotada a 14,97 centavos de dólar por libra-peso. No vencimento maio/16 e julho/16, a valorização foi de três e um ponto, respectivamente. Nas outras telas houve recuo nas cotações, que oscilaram entre três e sete pontos.
Em Londres o açúcar se valorizou nas telas de março e maio/2016, cotado a US$ 404,60 e US$ 406 a tonelada, alta de 20 e 10 cents, respectivamente. Nos demais vencimentos houve retração nos preços, que variaram entre 60 cents e 1,80 dólar.
Em artigo publicado na última sexta-feira, o economista Arnaldo Luiz Corrêa, da Archer Consulting, destacou que "mais e mais usinas, principalmente aquelas que possuem estrutura financeira e operacional, estão fixando vendas de exportação de açúcar para 2017/2018. Explica-se: o real obtido via estruturas de NDF (contratos a termo de dólar com ajuste financeiro no vencimento) combinadas com a fixação de contratos de açúcar na bolsa de futuros em NY ao longo da curva que representa a safra 2017/2018 (maio de 2017 até março de 2018), dependendo da negociação, pode representar mais de R$ 1.500 por tonelada, preço altamente remunerador".
Corrêa destacou ainda que "se trabalharmos com um cenário de recuperação da credibilidade do Brasil no mercado internacional e o dólar em relação ao real despencar para – digamos – 3.3500, o açúcar em NY vai precisar negociar a 19.52 centavos de dólar por libra-peso para que sejam obtidos os mesmos R$ 1.500 por tonelada. Se o dólar, por sua vez chegar a 4.0000 naquele período (consideramos aqui o vencimento médio da safra), então NY vai precisar estar em 16.35 centavos de dólar por libra-peso. Em ambas situações, NY vai precisar subir mais de 500 pontos, na primeira, e perto de 200 pontos na segunda. As usinas podem fixar os valores mencionados e – se ainda houver algum resquício de preocupação – podem sempre comprar uma call (opção de compra) no preço de exercício que representa o ponto de equilíbrio dos valores em reais assumindo as assunções feitas acima. É uma excelente oportunidade de melhorar o resultado da empresa".
Mercado doméstico
Os preços do açúcar no mercado doméstico paulista fecharam em alta na última sexta-feira (27), segundo dados do Cepea/Esalq da USP. A commodity foi comercializada em R$ 78,31 a saca de 50 quilos do tipo cristal, alta de 0,51% no comparativo com a véspera.
Fonte: Agência UDOP de Notícias

Fonte: Canal do Produtor



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