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SISTEMA HIDROVIÁRIO RETOMADO

O secretário de Agricultura de São Paulo, Arnaldo Jardim, reafirmou a empresários de indústrias exportadoras a expectativa de que as operações da Hidrovia Tietê-Paraná sejam retomadas em fevereiro, mês que costuma representar o início do escoamento da safra de soja do Brasil.

Em agosto, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), já havia sinalizado a reabertura da hidrovia para fevereiro de 2016.

- As negociações com a ONS estão próximas de ser finalizadas e nós pretendemos retomar a operação da Hidrovia Tietê-Paraná logo no mês de fevereiro – disse Jardim, em discurso durante a cerimônia de comemoração dos 50 anos da Associação Nacional de Exportadores de Cereais (Anec).

O sistema hidroviário Tietê-Paraná possui 2.400 quilômetros e é uma importante via de escoamento da produção degrãos de São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná. A navegação pela hidrovia foi interrompida no fim de maio de 2014. Em entrevista à Agência Estado, o secretário ressaltou que o governador obteve “um sinal positivo da ONS” de que existe uma “grande probabilidade” de retomada da operação da hidrovia já em fevereiro.

- Nós, ao longo do tempo, fomos consolidando a hidrovia como uma referência de escoamento de safra - assinalou. Este ano foi complicado, os custos aumentaram. A retomada no ano que vem, portanto, é bem-vinda e necessária – disse.

O secretário destacou ainda as obras do Ferroanel, também mencionadas na quinta-feira, (26/11), por Alckmin no Summit Agronegócio Brasil 2015, evento promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo e patrocinado pela Faesp.

- Isso, do ponto de vista da logística de exportação, é chave, porque nós temos condições de evitar o trânsito de trens pelo coração de São Paulo. O Ferroanel significa também uma diminuição de custos. Atualmente, o trem de carga passa pela Estação da Luz a caminho do Porto de Santos – afirmou.

O governador havia informado na quinta que as obras de terraplenagem para o Ferroanel serão iniciadas. Para o secretário, a prioridade da agricultura no Estado em 2016 é a intensificar o trabalho de pesquisa e inovação e diminuir a distância entre pesquisa e produção.

- São Paulo não é mais o centro de produção agropecuária do Brasil, mas continua sendo o local em que a representação da cadeia se dá de uma forma mais precisa – apontou. O Estado tem o desafio de se manter como centro da inovação no conhecimento agropecuário – concluiu.

Fonte: Globo Rural



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