O acompanhamento dos preços pagos ao produtor no interior de São Paulo nos onze primeiros meses de 2015 aponta que apenas o boi em pé alcançou valor médio que supera a inflação do período (IPCA) – e que, pelas estimativas do momento, deve acumular nos últimos doze meses variação já superior a 10%.
O frango vivo, por seu turno, graças a uma reação iniciada no segundo semestre, completa o período valendo quase 6% mais que um ano atrás. Mas o ganho, claro, é apenas nominal, pois inferior à inflação que se acumulou nesses onze meses.
Pior, no entanto, para o suíno, que chega ao penúltimo mês do ano com um valor médio quase 8% menor que o alcançado entre janeiro e novembro de 2014.
A situação se reverte quando a base de comparação são os onze primeiros meses de 2013. Pois, então, o suíno alcança preço médio quase 12,5% superior ao de idêntico período anterior – mesmo assim, inferior ao da inflação, que deve acumular em dois anos variação de, pelo menos, 17%.
Melhor, neste caso (e novamente), apenas para o boi em pé, cujo preço médio é cerca de 43% superior ao alcançado entre janeiro e novembro de 2013. E pior (muito pior) para o frango vivo, pois sua valorização não chega a 4,5%.
Em termos de paridade de preços e comparativamente ao boi, o frango vivo vai encerrando 2015 com a menor relação de preços dos últimos três anos. Já no tocante ao suíno, há pequena recuperação da paridade em relação a 2014, mas há uma perda em relação a 2013.
Fonte: Avisite
Fonte: Canal do Produtor