O dólar tinha leve alta em relação ao real nesta sexta-feira, com investidores adotando estratégias defensivas após a forte queda das bolsas chinesas e diante de preocupações com o cenário político brasileiro.
Às 10h19, o dólar avançava 0,08%, a R$ 3,7551 na venda, após cair 0,11% na véspera. O volume de negócios era novamente limitado nesta sessão já que muitos operadores estrangeiros estão afastados das mesas devido ao feriado do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, com o mercado norte-americano funcionando em horário reduzido nesta sexta-feira.
O Banco Central fará nesta manhã aquele que deve ser o último leilão de rolagem dos swaps cambiais que vencem em dezembro, com oferta de até 12.120 contratos, que equivalem a venda futura de dólares.
O dólar fechou em leve queda nesta quinta-feira (26), abaixo de R$ 3,75, em uma sessão instável e de baixo volume de negócios devido ao feriado do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos e ainda repercutindo a prisão do líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS).
A moeda norte-americana recuou 0,11%, a R$ 3,7465 para venda, após ter avançado 1,26% na véspera.
Na semana, o dólar acumula alta de 1,34%. No mês, a divisa ainda tem alta de 3,01%. No ano, a valorização é de 40,9%.
- O ambiente é de aversão a risco e cautela, mas o mercado tende a andar de lado por causa do feriado (nos EUA) – disse o gerente de câmbio da corretora BGC Liquidez, Francisco Carvalho.
As bolsas chinesas tiveram sua maior queda desde agosto nesta sexta-feira, após a Reuters noticiar que o regulador do mercado acionário do país ampliou sua investigação sobre corretoras para incluir a quarta maior do país. Mercados chineses são uma importante referência para investidores em mercados emergentes e o país é um dos maiores parceiros comerciais do Brasil.
No cenário local, investidores continuavam adotando cautela após a prisão do ex-líder do governo no Senado Federal, Delcídio do Amaral (PT-MS), nesta semana. O governo vem se mobilizando para tentar evitar que o acontecimento impeça a aprovação da nova meta fiscal, que deve ser votada em sessão do Congresso Nacional na terça-feira.
- O mercado quer ter certeza de que o Congresso vai colaborar com o governo na medida do possível. Por enquanto, ainda há dúvidas – disse o operador de uma corretora internacional, sob condição de anonimato.
O Banco Central fará nesta manhã aquele que deve ser o último leilão de rolagem dos swaps cambiais que vencem em dezembro, com oferta de até 12.120 contratos, que equivalem a venda futura de dólares.
Fonte: G1