Embora tenham aumentado significativamente em relação aos meses anteriores, no acumulado do ano as exportações de ovos férteis para a produção de pintos de corte continuam a apresentar resultados negativos crescentes.
Em outubro, por exemplo, os embarques aumentaram quase 30% em relação a setembro. Mas o volume exportado – 12,464 milhões de unidades, perto de 35 mil caixas de 30 dúzias – ficou mais de 25% aquém do registrado um ano antes, em outubro de 2014 (quando, por sinal, alcançou-se o maior volume em quase quatro anos de exportação).
Em função desse último resultado, aumentou o índice de redução no ano. O acumulado em nove meses apresentava recuo inferior a 15%. Agora, entre janeiro e outubro, o retrocesso supera a casa dos 16%.
No acumulado dos últimos 12 meses o índice de redução é ligeiramente menor, de 10,5%. Mas o que prevalece é a tendência de fechar-se 2015 com um percentual de queda ainda maior, pois dificilmente será alcançado, no bimestre final do ano, o volume registrado entre novembro e dezembro de 2014.
É interessante observar que o principal fator de queda dessas exportações foi a redução das compras pela Venezuela. Mas, de acordo com exportadores brasileiros do produto, a redução teve, também, o “dedo” da Influenza Aviária nos EUA.
Ou seja: a perda de importadores de carne de frango forçou a avicultura de corte norte-americana a reduzir a produção, o que gerou excedentes de ovos férteis, exportados por preços favorecidos.
Prova disso é encontrada nas exportações brasileiras para o México: ficaram resumidas ao primeiro semestre de 2015. De julho para cá estão zeradas. Porque, sem dúvida, o produto do “vizinho” vem sendo bem mais barato.
Fonte: Avisite
Fonte: Canal do Produtor
