Por: Tânia Moreira |Economista do Departamento Téc. e Econômico da FAEP.
SOJA OPERA POSITIVO, APÓS TOCAR A MÍNIMA DESDE 2009 ONTEM: os futuros da soja abriram o dia oscilando levemente positivos. Na data de ontem, os futuros tocaram as mínimas desde 2009, pressionados pelos dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), de novembro, de uma produção recorde americana.
A idéia de que a mudança na política da Argentina poderia estimular as vendas, e o dólar forte contra uma cesta de moedas, também foram negativos para as cotações, que só fecharam do lado positivo, após o USDA informar que foram exportadas 180 mil toneladas para a China, de exportadores privados.
A moeda brasileira encerrou em queda em relação ao dólar, após a presidente declarar que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, permanece no cargo, apesar das especulações sobre sua saída.
No mercado interno, o preço médio recebido pelo produtor foi cotado a R$ 68,22 por saca, segundo a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (SEAB), com percentual plantado de 87%.
Hoje até às 10:30 o contrato de maio-2016 era cotado a ↑US$ 8,68 por bushel, com o câmbio a ↑R$ 3,8218.
Acompanhe o fechamento de segunda-feira:
MILHO ABRE O DIA POSITIVO, APESAR DOS DADOS DO USDA DE NOVEMBRO: os futuros abriram o dia com altas moderadas, apesar da estimativa do USDA, de novembro, ter apontado aumento de produtividade americana, da produção e dos estoques finais. Os estoques finais mundiais também foram elevados , acima das expectativas do mercado.
O fechamento foi positivo na data de ontem, após duas sessões consecutivas de queda, apoiando –se nas exportações privadas de milho para o México, segundo o USDA.
No mercado interno, o preço médio recebido pelo produtor foi cotado a R$ 24,77 por saca, segundo a SEAB, com percentual plantado da lavoura de verão de 97%.
Hoje até às 10:30 o contrato de maio-2016 era cotado a ↑US$ 3,74 por bushel.
Acompanhe o fechamento de segunda-feira:
TRIGO OSCILA NEGATIVO, SOB AMPLA OFERTA GLOBAL: os futuros do trigo abriram o dia do lado negativo com encerramento também negativo na data de ontem. O relatório do USDA de novembro, trouxe nova elevação dos estoques finais americanos.
No mercado interno, a previsão da produção brasileira é de 6,2 milhões de toneladas em relação à estimativa inicial de 7,0 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional do Abastecimento (Conab). A produção paranaense tem estimativa de produção de 3,53 milhões de toneladas, com percentual colhido de 96%, com 15% em condições ruins, segundo a SEAB. O percentual colhido no Rio Grande do Sul é de 80% segundo a Emater-RS, com redução da qualidade, por conta das chuvas excessivas.
O preço médio recebido pelo produtor ontem foi cotado a R$ 37,89 por saca, segundo a SEAB.
Acompanhe o fechamento de segunda-feira:
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A notícia Informe – SOJA, MILHO E TRIGO – 17/11/2015 apareceu pela primeira vez em Sistema FAEP.
Fonte: Sistema FAEP