Comparando-se o preço médio do frango abatido resfriado no varejo da cidade de São Paulo (levantamentos semanais do Procon-SP) com o valor alcançado no atacado paulistano (valores Jox para o Grande Atacado) confirma-se – o que já é amplamente conhecido – que as variações ocorridas no varejo são bem mais tênues que as do atacado.
Tome-se como exemplo as primeiras 30 semanas (ou sete meses) de 2015. No varejo, os valores mínimo e máximo registrados variaram 2,57% e 2,88% abaixo e acima do preço médio (R$5,13/kg), o que dá uma variação de 4,45 pontos percentuais entre os dois extremos.
Já no Grande Atacado paulistano as variações máximas registradas ficaram 8,76% e 7,13% abaixo e acima da média (R$3,18/kg), índices que equivalem a uma amplitude de 15,89 pontos percentuais.
O que resta saber agora é quem ganhou e quem perdeu. E a resposta, curiosa, é: ninguém. Pois, ao final do período analisado, os dois segmentos registravam praticamente a mesma variação de preço em relação aos valores iniciais, ambos operando com valores equivalentes a 97% do primeiro preço de 2015 (a diferença, neste caso, ficou em apenas 0,33 pontos percentuais).
É notório, porém, que esse cenário sofreu radical transformação a partir do mês de agosto (31ª primeira semana do ano), os varejistas capitalizando melhor as altas do frango. Assim, fecharam a primeira semana de novembro com um preço 15% superior ao do início, enquanto no Grande Atacado esse incremento ficou em 8%. Quer dizer: a diferença anterior, de 0,33 ponto percentual, sobe agora para mais de 7 pontos percentuais.
Fonte: Avisite
Fonte: Canal do Produtor
