Crescentes no decorrer do ano, em outubro passado as exportações de carne de frango das cooperativas sofreram sensível queda – decorrência, sobretudo, das fortes chuvas no Sul do País. Comparativamente a outubro de 2014, os embarques de carne salgada caíram 11,5%, os de cortes de frango in natura 17,5% e os de frango inteiro mais de 50%.
Ainda assim o setor completou os 10 primeiros meses de 2015 com um desempenho superior ao das exportações globais brasileiras de carne de frango. Isto, tanto em termos de volume como de receita cambial.
Globalmente, o volume de carne de frango exportado pelo Brasil nesses 10 meses aumentou 3,78%. Nas cooperativas esse aumento foi de 25%, sendo impulsionado pelos cortes de frango, cujo volume aumentou 29% (o índice de aumento dos industrializados foi maior – +32,5% – mas sua representatividade é bem menor).
Já no tocante à receita cambial – até aqui negativa em termos globais, com redução superior a 11% – o desempenho das cooperativas segue opostamente, com ganho de pouco mais de 4% em relação a janeiro-outubro de 2014.
Com esse resultado, a carne de frango responde por mais de um quinto da receita cambial obtida pelas cooperativas com as exportações. Por outro lado, considerada a receita cambial total obtida pelo Brasil com a exportação de carne de frango, a participação das cooperativas supera ligeiramente os 16%, índice 17,5% superior aos 13,7% de participação registrados no mesmo período do ano passado.
Fonte: Avisite
Fonte: Canal do Produtor