Reconhecida como fonte de produtos e serviços confiáveis no Brasil, sempre visando a gestão inteligente do rebanho, a CRV Lagoa expande cada vez mais suas fronteiras e, de forma pioneira, tornou-se a primeira central brasileira a exportar para a Costa Rica, país da América Central que tem se destacado internacionalmente ao priorizar a sustentabilidade na agropecuária. Dessa forma, a empresa mantém o foco em se consolidar também no mercado latino-americano.
De acordo com Henrique Brinckmann, gerente de Exportação da CRV Lagoa, os criadores costa-riquenhos buscam touros em teste de progênie que, por sua genealogia e produtos, os tornam aptos a atender a demanda por genética plenamente adaptada ao clima tropical.
A gerente de produto Leite Zebu da Central, Tatiane Tetzner, avalia que as raças Gir Leiteiro e Girolando poderão contribuir com o rebanho bovino da Costa Rica. “A genética do Gir Leiteiro, como raça zebuína, contribui tanto como raça pura como para cruzamentos para produção de vacas adaptadas em condições tropicais, resistente a endoparasitas e ectoparasitas, muito longevas e que suportam condições extremas de calor, além de baixa qualidade de forragem”, destaca.
Com relação à genética da raça Girolando, a gerente salienta que, por se tratar de uma raça sintética obtida a partir do cruzamento de Holandês com Gir Leiteiro (heterose entre uma raça europeia e uma raça zebuína), a contribuição pode ser constatada pela produtividade das vacas, sendo estas funcionais e com boa persistência de lactação, o que maximiza a produção com longevidade.
Com um clima tropical, em que predominam elevadas temperaturas e altos índices de umidade, a Costa Rica é um país com 4,8 milhões de habitantes, limitado a norte pela Nicarágua, a leste pelo Mar do Caribe, a sudeste pelo Panamá e a oeste pelo Oceano Pacífico.
No setor agrícola, o governo costa-riquenho tem priorizado ações que visam reduzir o uso de fertilizantes, alterar a dieta do gado e implantar sistemas agroflorestais. O resultado desse plano foi a obtenção, em março de 2015, de um recorde de 75 dias utilizando apenas energias renováveis, principalmente a energia hidrelétrica. Assim, a Costa Rica criou uma imagem internacional como um dos países que mais contribuem para a preservação do meio ambiente, tornando-se um exemplo de “democracia verde”. Se mantiver esse potencial de inovação nos setores sociais e de meio ambiente, poderá se tornar em breve uma referência mundial em termos de soma das forças sociais e de sustentabilidade no contexto de um país em desenvolvimento.
Fonte: SBA
Fonte: Canal do Produtor