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CAPACITAÇÃO EM PALMAS MOSTRA RESULTADOS DO PROJETO ABC NO TOCANTINS

Nestas quarta (4 de novembro) e quinta (5), está acontecendo em Palmas-TO o último módulo de capacitação do projeto ABC TO, coordenado pela Embrapa. Oficialmente chamado Transferência de tecnologia para consolidação de uma agricultura com baixa emissão de carbono no Tocantins, o projeto tem, nos últimos três anos, capacitado continuamente técnicos da extensão rural do estado.
Sobretudo técnicos do Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins (Ruraltins) vêm participando dessa capacitação, que usa uma metodologia que alia a teoria à prática. A parte prática é a implantação de uma Unidade de Referência Tecnológica (URT) em alguma propriedade assistida pelos técnicos. O objetivo é que essa unidade torne-se, de fato, uma espécie de modelo para produtores da região onde está instalada.
De acordo com Pedro dias, presidente do Ruraltins, "nós acompanhamos de perto os resultados. Mais do que isso, a empolgação dos nossos técnicos, o envolvimento dos produtores, não só onde foram instaladas as unidades de referência tecnológica, mas a gente já percebe que isso começa a contagiar produtores que estão naquelas regiões, o interesse dos produtores pelo assunto, pelo tema, quando você vai às unidades de referência tecnológica". Segundo ele, "o projeto ABC é uma realidade incontestável. Por isso que nós estamos confiantes que nós temos que potencializá-lo, nós temos que colocar todas as nossas forças".
Ainda de acordo com Pedro, "a Embrapa foi muito feliz, o ministério, em confiar à extensão rural oficial essa oportunidade de a gente poder trabalhar junto esse projeto. Eu acho que deve até envolver outras organizações da sociedade civil, outras empresas particulares, porque nós não queremos que só nós, técnicos do Ruraltins, tenhamos essa oportunidade".
Primeiros resultados e impactos – Ernandes Belchior, pesquisador da Embrapa, mostrou uma caracterização socioeconômica feita de propriedades participantes do ABC TO. Das 19 propriedades caracterizadas, 58% são próprias e 32% são arrendadas. Sobre porte do produtor, 32% são médios, 21% são pequenos, outros 21% são agricultores familiares e 16% são grandes. Em 32% das propriedades, apenas uma cultura agrícola é cultivada e em 26% são cultivadas duas culturas.
Segundo o pesquisador, "a gente já começa a ver em algumas avaliações reflexos positivos das ações de transferência de tecnologia, por exemplo, na qualidade do solo. Então, isso é um aspecto benéfico, interessante e importante pro projeto. Isso foi percebido em todas as propriedades que nós avaliamos".
Ainda de acordo com Ernandes, "as ações de transferência de tecnologia têm congregado extensionistas, produtores e pesquisadores a tomarem decisões de forma mais planejada. Nada é feito sem o consentimento do proprietário. O proprietário tem total autonomia de definir o que ele pode fazer, quando ele pode fazer e de que forma ele pode fazer".
Fonte: Embrapa Pesca e Aquicultura

Fonte: Canal do Produtor



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