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CAFÉ: MERCADO VOLTA REGISTRAR LIGEIRA RECUPERAÇÃO NESTA MANHÃ DE 4ª FEIRA, APÓS CINCO QUEDAS CONSECUTIVAS

Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta nesta manhã de quarta-feira (28), após cair por cinco sessões consecutivas em meio a um maior otimismo dos operadores em relação à safra 2016/17 do Brasil. O mercado realiza ajustes uma vez que os contratos para 2016 se aproximaram muito do patamar de US$ 1,20 por libra-peso, o dezembro/15, inclusive, está abaixo de US$ 1,18/lb.
Por volta das 09h32, o vencimento dezembro/15 registrava 117,65 cents/lb com alta de 35 pontos. O março/16 tinha 120,90 cents/lb e o maio/16 operava com 123,00 cents/lb, ambos com valorização de 30 pontos. O contrato julho/16 registrava 124,65 cents/lb com 15 pontos de baixa.
Veja como fechou o mercado na terça-feira:
Café: Bolsa de NY fecha em baixa pela quinta sessão consecutiva; no Brasil, preços têm poucas alterações
Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam praticamente estáveis nesta terça-feira (27), mas ainda do lado vermelho da tabela, pela quinta sessão seguida. O mercado repercute o otimismo dos operadores em relação à safra 2016/17 do Brasil devido às recentes chuvas no cinturão produtivo e a previsão de continuidade nos próximos dias, além de informações da produção na Colômbia e aspectos técnicos.
Os lotes de café arábica com vencimento para dezembro/15 encerraram estáveis a 117,30 cents/lb, o março/16 teve 120,60 cents/lb com recuo de 10 pontos. O contrato maio/16 registrou 122,70 cents/lb e o julho/16 teve 124,65 cents/lb, ambos com baixa de 15 pontos.
Mesmo sofrendo forte pressão devido a melhora nas condições climáticas no cinturão produtivo do Brasil, as cotações do arábica em Nova York permanecem em cerca de 120,00 cents/lb. Porém, diante do atual cenário, correções podem ser vistas no curto prazo. "O mercado pode avançar novamente caso venham ser registradas recompras técnicas. Mas também podem recuar e perder o patamar de US$ 1,20 por libra-peso com supressas no câmbio", afirma o analista de mercado da Origem Corretora, Anilton Machado.
Após um longo período de altas temperaturas e poucas chuvas, as regiões produtoras de café do Brasil têm recebido algumas precipitações desde a segunda metade da semana passada. Nos primeiros dias de novembro, os volumes prometem ser elevados para São Paulo e centro e sul de Minas Gerais, de acordo com mapas climáticos da Somar Meteorologia.
Vale lembrar que, apesar da melhora no clima, algumas lavouras do Sul de Minas Gerais perderam todo o potencial produtivo para a próxima temporada. A florada foi danificada pelas altas temperaturas e falta de umidade no solo.
Em entrevista hoje ao Notícias Agrícolas, o presidente do Sindicato Rural de Patrocínio (MG), Osmar Pereira Junior informou que as chuvas recentes amenizaram as preocupações dos cafeicultores, mas algumas perdas na produção já estão consolidadas. Ainda não é possível quantificar os prejuízos, entretanto, a ausência de precipitações e as altas temperaturas comprometeram a produção. Esse pode ser o terceiro ano consecutivo de quebra na safra na região.
Além da melhora nas condições climáticas nas áreas produtoras de café do Brasil, o mercado também tem sido influenciado, em menor intensidade, por informações da safra da Colômbia e câmbio. De acordo com agências internacionais, o país que é o segundo produtor de café do mundo deve ter uma colheita maior do que se esperava devido às condições climáticas favoráveis.
Já o dólar, que sempre pesa sobre as commodities, acabou fechando com queda de 0,51%, cotado a R$ 3,8969 reais na venda com investidores cautelosos à espera pela decisão do Federal Reserve, banco central norte-americano, além das incertezas na política e economia do Brasil. O dólar menos valorizado ante o real inibe as exportações da commodity.
Mercado interno
No mercado físico brasileiro, os negócios continuam escassos. As praças de comercialização registraram poucas alterações nos preços nesta terça-feira. Segundo Machado, há maior procura pelos melhores tipos de café.
O tipo cereja descascado continua com maior valor de negociação nas cidades de Guaxupé (MG) e Espírito Santo do Pinhal (SP) com R$ 540,00 a saca – estável. A maior oscilação no dia foi registrada em Poços de Caldas (MG), onde a saca subiu 0,60%, cotada a R$ 499,00.
O tipo 4/5 teve maior valor de negociação também em Guaxupé (MG) com R$ 540,00 a saca – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Varginha (MG) com recuo de 1,02% e saca valendo R$ 485,00.
O tipo 6 duro teve maior valor de negociação na cidade de Araguari (MG) com R$ 500,00 a saca – estável. A maior variação no dia aconteceu em Patrocínio (MG) com desvalorização de 2,08% e saca cotada a R$ 470,00.
Na segunda-feira (26), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou queda de 0,77% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 463,68.
Bolsa de Londres
As cotações do café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, também fecharam praticamente estáveis nesta terça-feira, acompanhando Nova York. O vencimento novembro/15 encerrou a sessão cotado a US$ 1524,00 por tonelada – estável, o janeiro/16 teve US$ 1554,00 por tonelada com US$ 1 de alta, enquanto o contrato março/16 registrou US$ 1569,00 por tonelada com avanço de US$ 4.
Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte: Canal do Produtor



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