Na bolsa de Nova York, os preços caíram 32 pontos e os negócios foram firmados, no vencimento março/16, em 14,28 centavos de dólar por libra-peso. No lote maio/16, a commodity recuou 25 pontos e na tela julho/16, a baixa foi de 20 pontos na comparação com o dia anterior.
Em Londres, o açúcar apresentou desvalorização na sexta-feira (23). Na tela dezembro/15, os preços fecharam em US$ 383,90 a tonelada, baixa de 7,00 dólares no comparativo com os preços praticados na quinta-feira (22). Nos demais vencimentos da bolsa londrina, a commodity oscilou para baixo entre 4,90 a 6,90 dólares a tonelada.
A análise do jornal Valor Econômico explicou que os preços caíram apesar da redução da moagem. Conforme a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), a produção no período caiu para 2,09 milhões de toneladas. Desde o início da moagem de 2015/16, a queda acumulada é de 8% frente a igual intervalo do ciclo passado. Houve também uma redução do teor de açúcar na cana (ATR), mas um aumento do percentual do caldo direcionado para a fabricação da commodity.
Em seu artigo semanal, o Diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa disse que "o mercado físico não tem acompanhado a mesma pujança do futuro e, naturalmente, esse é um ponto de preocupação. Embora os fundos estejam comprados e aparentemente confortáveis com suas posições que devem representar um lucro de 120 milhões de dólares ainda não realizado, o físico negocia com descontos ainda muito acima do custo de carregamento até março. Ou seja, a trading que recebeu uma grande quantidade de açúcar na bolsa, segundo corretores do mercado, não está conseguindo desovar o produto se não der generosos descontos".
Mercado doméstico
Na sexta-feira, segundo índices do Cepea/Esalq, da USP, a commodity foi negociada a R$ 69,58 a saca de 50 quilos do tipo cristal, alta de 1,78% no comparativo com a véspera.
Fonte: Agência UDOP de Notícias
Fonte: Canal do Produtor