As exportações brasileiras de carne suína somaram 393,4 mil toneladas no acumulado de 2015 até setembro, crescimento de 6,2% na comparação com igual período do ano passado, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic) compilados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), entidade que representa o setor.
Em receita cambial, porém, houve forte queda. Entre janeiro e setembro, os embarques de carne suína renderam US$ 948,2 milhões, redução de 17,5% na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior. De modo geral, a queda da receita em dólar é uma decorrência dos preços mais baixos da carne suína no mercado internacional. Em 2014, as cotações atingiram máximas históricas por conta do vírus da diarreia suína epidêmica que atingiu os planteis de importantes países produtores, o que já se reverter neste ano.
Principal cliente dos exportadores de carne suína do Brasil, a Rússia importou 178,9 mil toneladas do produto no acumulado de 2015, incremento de 38%, de acordo com a ABPA. Com isso, os russos representam 46,2% do total das exportações nacionais do produto.
Em nota, a ABPA destacou o desempenho das exportações em setembro. “Tivemos elevações nos volumes importados pelos principais compradores, como a Rússia, Hong Kong e Singapura. Outros mercados menores também apresentaram bom desempenho, como é o caso da China”, disse presidente da ABPA, o ex-ministro da Agricultura Francisco Turra.
Além disso, as vendas para a Venezuela também chamaram atenção. De acordo com o vice-presidente de suínos da entidade, Rui Vargas, os venezuelanos importaram 2,3 mil toneladas em setembro. Com isso, país foi o terceiro maior comprador do produto.
Como um todo, as exportações brasileiras de carne suína totalizaram 52,571 mil toneladas em setembro, crescimento 19,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a ABPA. Na mesma comparação, a receita recuou 23,1%, para US$ 121,6 milhões.
Fonte: Avisite
Fonte: Canal do Produtor