As compras dos principais mercados foram determinantes para o resultado positivo das exportações de carne suína brasileira no mês de setembro, mostram os dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). As vendas para destinos como Rússia – principal mercado para o setor – e Hong Kong registraram aumentos de mais de 40% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Para os russos, foram 25 mil toneladas (+47%) no mês passado. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, foram 178,9 mil toneladas (+38%) para o país. A Rússia teve participação de 48% do total exportado pela indústria brasileira de carne suína em setembro e de 46,2% no desempenho anual. Para Hong Kong, o crescimento das vendas em setembro foi de 43% quando a comparação é com o mesmo mês em 2014. O total embarcado foi de 12,6 mil toneladas. De janeiro a setembro de 2015, o acréscimo é de 3%, com de 84,7 mil toneladas.
Em seu relatório de exportações, a ABPA destaca também países como a China – que, apesar do tamanho, ainda é um mercado considerado menor pelo seu volume de importações do produto brasileiro – e a Venezuela, terceiro principal destino do produto nacional no mês de setembro, com 2,3 mil toneladas adquiridas.
No geral, as exportações brasileiras de carne suína somaram 52,57 mil toneladas no mês passado, um crescimento de 19,2% em relação a setembro de 2014. O faturamento aumentou 23,1% na mesma comparação, chegando ao montante de US$ 121,6 milhões. Entre janeiro e setembro, foram exportadas 393,4 mil toneladas, volume 6,2% superior ao do mesmo período do ano passado. A receita caiu 17,5%, para US$ 948,2 milhões.
Os cortes totalizaram 327 mil toneladas embarcadas nos primeiros nove meses do ano, 9,3% a mais que o registrado no mesmo período do ano passado. De miúdos, foram 36,8 mi toneladas (-16%); de carcaças, 8,7 mil toneladas (+17,8%) e de preparações, 6,9 mil toneladas (+2%). Foram exportadas ainda 6,4 mil toneladas de embutidos (-24,2%). Gorduras, tripas, salgados e couros somaram, respectivamente, 5,7 mil toneladas (+104,3%), 1,6 mil (-13,1%), 39,3 (16,6%) e 6,5 toneladas (+152,7%).
Fonte: Revista Globo Rural
Fonte: Canal do Produtor