Ainda é muito cedo para qualquer tipo de diagnóstico, mas a força das tempestades no sul do país e a falta de umidade no Centro-Oeste fizeram soprar uma brisa de preocupação sobre a safra de soja brasileira, mexendo com o mercado doméstico do grão. Levantamento semanal divulgado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz indica que esse cenário elevou os preços atuais e também para 2016 da soja no mercado spot nacional, influenciando, ainda, as cotações de curto prazo nos Estados Unidos, onde a colheita chegou a 77%.<BR><BR>— Esse efeito é mais psicológico mesmo. Neste momento, o prejuízo com a safra nova é zero — pondera o consultor Carlos Cogo, em relação à produção brasileira.<BR><BR>No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, a chuva abundante está atrapalhando a preparação do solo e o plantio de soja.<BR><BR> <STRONG>Gisele Loeblein: estragos da chuva aumentam em até 115% preço da alface</STRONG> <BR><BR>O assistente técnico estadual da Emater Alencar Rugeri ressalta que o período recomendado para a semeadura apenas começou, na última quinta-feira.<BR><BR> <STRONG>Gisele Loeblein: frustração com reflexos em 2016</STRONG> <BR><BR>No Mato Grosso, o problema é outro. Os produtores esperam pelas precipitações para dar continuidade ao cultivo – 6% da área prevista para a soja havia sido semeada até 6 de outubro, ante 8,34% em igual período de 2014, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia e Agropecuária.<BR><BR> <STRONG>Especialistas alertam que El Niño pode ser o mais forte de todos os tempos</STRONG> <BR><BR>Por ora, a mexida nos preços é pontual. Cogo pondera no entanto que, quando a colheita americana encerrar, “o mundo vai se virar para a América do Sul, que representará 53% da oferta global do grão, e enxergará um cenário de El Niño intenso”:<BR><BR>— O mercado futuro vai precificar esse risco climático no Brasil e na Argentina.<BR><BR>Se no Sul o fenômeno representa possibilidade de chuva abundante — o que não é necessariamente ruim para a safra de verão — , representa risco de seca no Nordeste e na região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).<BR><BR>No campo — e no mercado — um dia pode ser muito diferente do outro.<BR><BR><BR><BR><STRONG><STRONG> <P><STRONG> <BR> <STRONG>Leia as últimas notícias do dia</STRONG> </STRONG></STRONG></STRONG><BR></P>
Fonte: Campo e Lavoura
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Redação
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