Os dados da SECEX/MDIC apontam que, na exportação de carne de frango, as cooperativas fecharam os nove primeiros meses de 2015 com aumentos de 31,44% no volume embarcado e de 11,40% na receita cambial.
Naturalmente, o crescimento proporcionalmente menor da receita em relação ao incremento no volume se deve à redução do preço médio que, no caso das cooperativas, foi muito similar ao observado nas exportações globais brasileiras.
É interessante notar, entretanto, que o mix de produtos exportados pelas cooperativas continua sendo bem diferente daquele registrado nas exportações globais. Assim, embora o volume de produto in natura seja muito similar (90,24% do total nas cooperativas; 91,39% do total nas exportações globais), as exportações de cortes das cooperativas representaram 88% do total, contra menos de 55% do total nas exportações globais.
Tal resultado significa que enquanto o frango inteiro representou mais de 36% do volume total da carne de frango exportada pelo Brasil entre janeiro e setembro do corrente exercício, nas cooperativas essa participação ficou em apenas 2,19%.
Com o desempenho registrado nos nove meses iniciais do ano, a participação da carne de frango na receita global das cooperativas ficou em pouco mais de 21% e, nas exportações gerais do produto, em 16,22%. Tais índices se encontram, respectivamente, 9,91% e 22,06% acima dos registrados em idêntico período de 2014.
Fonte: Avisite