Ontem, 17, tanto em São Paulo como em Minas Gerais, a oferta de aves vivas superou a demanda, ainda que esta mantivesse o dinamismo típico de todas as quintas-feiras. Resultado: os preços recebidos, estáveis e firmes nos anteriores 43 dias, sofreu recuo de cinco centavos entre os paulistas e de dez centavos entre os mineiros, o que significa que as cotações recuaram para, respectivamente, R$3,05/kg e R$3,25/kg.
Resultado normal para uma segunda quinzena de mês ou apenas mais um dos efeitos da crise econômica que envolve o País?
Nem um, nem outro. Simplesmente, comportamento na atualidade natural e previsível para todos os dezembros – independente das Festas ou das condições econômicas dos consumidores.
Ao contrário do que ocorria no passado cada vez mais remoto, nos últimos cinco anos (de 2011 para cá, para não ir mais longe), em apenas uma ocasião o frango vivo encerrou dezembro com um preço superior ao da abertura do mês. Foi em 2012. Mas apenas porque o alto custo de produção da época quebrou empresas e ocasionou forte queda na produção.
Ou seja: em condições normais de produção, já não há espaço para grandes desempenhos do frango vivo no mês de dezembro. Pois – já foi dito inúmeras vezes – o alto consumo do frango se distribui ao longo do ano, não se concentra mais no período de Festas.
O que irá acontecer nestes 14 dias faltantes para o encerramento de 2015 é uma incógnita, mesmo porque não estão sendo divulgados números de produção. Sabe-se, apenas (informação oficiosa), que após grande alta em outubro, a produção de pintos de corte apresentou sensível recuo em novembro. E se isto for verdadeiro, as duas próximas semanas, bem como as duas primeiras de janeiro de 2016, terão menor oferta de aves vivas para abate.
Fonte: Avisite
Fonte: Canal do Produtor
